Jesuíno Boabaid repudia gestão do prefeito Hildon Chaves ao denunciar caos no JP II

Na sessão desta terça-feira (11), o deputado Jesuíno Boabaid (PMN) destacou a precariedade da saúde pública de Rondônia e comparou ...

Por Decom-ALE/RO

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Na sessão desta terça-feira (11), o deputado Jesuíno Boabaid (PMN) destacou a precariedade da saúde pública de Rondônia e comparou o Hospital João Paulo II, em Porto Velho, a um cenário de campo de guerra, após visitar o local.

O parlamentar disse que questionou à direção, quais as razões que levaram o principal hospital público da Capital a chegar a situação calamitosa em que se encontra.

Segundo Boabaid, a saúde pública, no que tange a alta complexidade, é de competência do Estado e de responsabilidade daqueles que o representam, o entanto, para o parlamentar, a incompetência da administração municipal.

“Se a Prefeitura de Porto Velho não contrata especialistas da área da saúde, não dá a devida assistência às Upas e aos postos de saúde, é obvio que vai refletir na superlotação do JP II e nessa pouca vergonha, que nós estamos vivenciando”, declarou Jesuíno.

O deputado citou que o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), na época de campanha eleitoral, defendia ter sido um procurador da saúde pública e que faria a mudança, porém, que pelo contrário a situação só tem se agravado e o JP II tem ficado responsável com a demanda que seria de competência do município.

“O JP II lota, porque recebe paciente que reclama de febre, unha encravada, casos que deveriam ser resolvidos pelos médicos do município. Já se passaram quase dois anos do mandato do prefeito e ele não melhorou absolutamente nada da saúde pública de Porto Velho e seus distritos. É muita cara de pau, o paladino da moralidade, que prometia contratar profissionais capacitados, hoje ser o responsável por essa péssima gestão, que faz da saúde da Capital esse caos”, declarou Boabaid.

O deputado ressaltou que encaminhou, por meio de emendas parlamentares, mais de R$ 1 milhão para compra de ambulâncias, R$ 300 mil para reforma do barco que atenderia os ribeirinhos e R$ 500 mil para a climatização de escolas municipais.

“Mas até agora só enrolação. Tem recurso nos cofres do município e o prefeito não consegue a execução. Quero acreditar que isso não é um boicote por conta da minha oposição, críticas e denúncias que já fiz e faço contra essa gestão. O prefeito tem que ter maturidade política, estar passível as críticas e fazer seu papel de executor, atender as necessidades do cidadão que nada tem a ver com situações políticas”, argumentou.

Boabaid disse repudiar a gestão de Hildon Chaves e criticou o chefe do Executivo em não dar o devido destino aos recursos disponibilizados para melhorias nos setores públicos da Capital.

O parlamentar comentou sobre a situação “vexatória” dos agentes comunitários de saúde de Porto Velho que, segundo o deputado, não recebem auxílio fardamento, protetor solar e os devidos equipamentos de trabalho.

“A desculpa da atual gestão é o corte de gastos. E olha que tenho denúncia de que vem recurso público da União para dar as devidas condições de trabalho aos agentes comunitários de Porto Velho, que precisam se sacrificar para fazerem o seu papel”, disse Jesuíno.

Usinas

O deputado falou da lei proposta por ele, já em tramitação e que, caso seja aprovada pela ALE, prevê a revogação de todas as leis que trouxeram benefícios às usinas hidrelétricas do rio Madeira. Segundo o parlamentar, seu objetivo é fazer justiça com o povo de Rondônia.

Jesuíno citou a denúncia feita pelo deputado Laerte Gomes (PSDB), quanto à pressão que os prefeitos estariam sofrendo por parte da Associação Rondoniense de Municípios (Arom), para que cada município doe parte das compensações das usinas, um valor de R$ 100 mil para a construção da sede própria da entidade.

“Isso é um tapa na cara da sociedade, na cara das pessoas que acreditaram em seus representantes. É uma pouca vergonha. Cabe sim uma representação, a suspensão dessa lei que autorizou R$ 30 milhões para o Distrito de Jaci-Paraná de Porto Velho e R$ 1 milhão para cada município. Agora querem tirar 10% das prefeituras para custeio de construção de prédio próprio? Sinceramente é muita falta de vergonha. Se for necessário também vou apresentar projeto de lei para revogar o aumento dessas benditas cotas”, anunciou Jesuíno.

Fonte: Decom-ALE/RO

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