Composição da Mesa Diretora da ALE de Rondônia fechada, mas o passado ensina que traições e melindres fazem parte do jogo da casa de leis

Os novos deputados, eleitos e reeleitos em 2022, decidem no dia 1º de fevereiro quem comandará Legislativo.

Por Informativo RO

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Aparentemente, tudo indica que Marcelo Cruz, do Patriota, será o novo presidente da Casa de Leis para o biênio 2023/24. Mas certeza mesmo só no dia 1º de fevereiro

A eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO) é um momento crucial para a escolha dos líderes da Casa de Leis pelo próximo biênio 2023/24. Os novos deputados, eleitos e reeleitos em 2022, decidem no dia 1º de fevereiro quem comandará Legislativo.

É preciso levar em conta que a despeito dos burburinhos de corredores, fontes próximas aos parlamentares alçados ao Poder, e até uma declaração do ex-presidente da Casa, Laerte Gomes, do PSD, rumando na direção de Marcelo Cruz, do Patriota, existe um histórico emblemático que envolvem o escrutínio à Presidência, incluindo “traições com mudanças de planos” de última hora.

Às vésperas da eleição, o assédio entre os membros da Casa de Leis aumenta quando existe uma pluralidade de nomes em jogo. Por ora, não parece ser o caso, porém há de se considerar o passado como o melhor professor de todos, especialmente na política.

Em situações passadas, antes de Valter Araújo, posteriormente cassado, se tornar o mandatário da ALE/RO, os parlamentares tiveram que se “refugiar” numa espécie de hotel-fazenda no Amazonas para evitar investidas e eventuais rompimentos do que foi previamente acordado com o grupo dele.

Logo, é importante lembrar que existe um favoritismo para Marcelo Cruz, mas não se deve subestimar as possibilidades de traições e mudanças de última hora, principalmente relacionadas ao 2° Biênio.

A eleição da Mesa Diretora é um momento delicado e decisivo, reiterando, para a Assembleia Legislativa de Rondônia, e é fundamental que os deputados levem em conta o histórico e as possíveis consequências de suas escolhas.

Isto, vez que existem tratativas do submundo, dos subsolos, às costas do interesse público; mas também existe o jogo, as alianças, os acertos, os acenos e os apertos de mão que compõem o Estado Democrático de Direito.

Na teoria, os deputados representam interesses do povo que o elegeu; na prática, muitos fazendo o contrário, mas, quem vê do umbigo para fora mais do que a si menos, traça seu destino no ofício sempre levando em mente o ideal coletivo.

Logo, até mesmo um processo de escolha para a condução dos trabalhos, com a escolha do novo presidente e outros membros da Mesa, é essencial para o desenvolvimento de Rondônia.

Para que essa nova sofra parlamentar tenha início sem maiores turbulências, o histórico leciona que cumprir o acertado nos ditames legais e da correição é um primeiro passo excelente.

Lado outro, viradas de mesa e deslealdade são comportamentos que, mais cedo ou mais tarde, se viram contra o seu perpetrador.

Fonte: Informativo RO

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