Kaique Renner Freire, de 20 anos, foi sequestrado e brutalmente assassinado em Manaus após ser confundido com um integrante de facção criminosa. O crime ocorreu na comunidade Valparaíso, zona Leste da capital, enquanto Kaique ajudava um tio em uma obra. Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19), a delegada Déborah Barreiros, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), revelou que a líder comunitária Fabiana Souza dos Santos, de 29 anos, teria ordenado o ataque por suspeitar do jovem, que não era morador da região.
Kaique foi sequestrado por quatro homens e levado para uma área de mata na Reserva Florestal Adolpho Ducke, onde foi torturado. Os criminosos encontraram fotos nas redes sociais do jovem fazendo gestos que interpretaram como símbolos de uma facção rival, o que motivou sua execução a facadas. Seu corpo foi abandonado na mata.
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O delegado Guilherme Torres afirmou que não há indícios de envolvimento de Kaique com facções criminosas, classificando o crime como motivado por um mal-entendido cruel. Fabiana e seu comparsa, Miqueias Manrick Alves da Silva, foram presos na terça-feira (18), mas as buscas continuam para capturar os outros envolvidos. A morte de Kaique expõe a violência crescente em Manaus, onde a paranoia das facções gera tragédias irreparáveis.
Outros dois homens, identificados como Jhon Erick Menezes de Araújo, vulgo ‘Macaquinho’, e Vitor Isaías Soares Damasceno, vulgo ‘Vitinho’, seguem foragidos.
Imagens: CM7
