Está intubado e em estado grave na UTI do Hospital Regional de Vilhena o representante comercial de 58 anos que, na noite da última sexta-feira, 09, foi atacado a tiros e tiros golpes de “katana” (espada japonesa) no bairro Cohab.
O jornal teve acesso ao boletim de ocorrência registrado na Unisp após o caso e também entrevistou um dos sete filhos da vítima, que desde a internação já tomou seis bolsas de sangue em virtude da hemorragia que sofreu.
Segundo o entrevistado, desde o ano passado, o pai tem uma “rixa” com o homem que tentou matá-lo, e que trabalha como quebra-galho, prestando serviços como construtor e eletricista no bairro.
No ano passado, o representante comercial contratou o pedreiro para cavar uma fossa, mas o serviço ficou mal feito. Mesmo assim, o contratante pagou pela obra executada.
Neste ano, a vítima “adiantou” 100 reais para que o construtor fizesse um muro em sua casa, mas o serviço estava atrasado. No encontro entre os dois em um bar, o pedreiro o contratante cobrou o dinheiro de volta, pois não queria mais o serviço. O pedreiro informou que não iria pagá-lo e, após discutirem no local, ele disse que iria na casa da vÍtima devolver o dinheiro do serviço não realizado. Os dois discutiram, mas depois ambos foram para casa.
No momento em que estava chegando em sua residência, o representante comercial foi atacado pelo pedreiro, que estava acompanhado de seus dois filhos. Um vídeo mostra o homem implorando pela vida e o Boletim de Ocorrência narra o que ele teria dito ao agressor que tentava matá-lo a tiros e golpes de espada: “não faça isso comigo, Zé, eu sou pai de família”.
“Por diversas vezes o agressor atinge a vítima com chutes, golpes com o que aparenta ser uma espada ou outro instrumento cortante e faz novos disparos de arma de fogo”, relata o documento oficial da Polícia Civil, ao descrever a tentativa de assassinato.
O filho entrevistado pelo site, e que socorreu o pai após ele sobreviver ao ataque, confirma que ele realmente implorou para não morrer. Tanto o autor da tentativa de homicídio, que tem 51 anos, quanto os filhos dele que participaram da ação, estão foragidos desde a data do crime.
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