Em decorrência do período de intensas chuvas na região amazônica, fenômeno natural que causa aumento no volume de águas entre os meses de novembro e março, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) segue inspecionando diversos pontos críticos nas áreas urbanas e rurais de Porto Velho.
Essa semana, uma equipe da Defesa Civil esteve nos cruzamentos das avenidas Rio de Janeiro e Chiquilito Erse (antiga Rio Madeira), local que recebe um volume maior de águas devido ao nível baixo do perímetro em relação às áreas adjacentes.
“Uma quantidade de chuva que era para cair em uma hora, por exemplo, cai em meia hora e acaba contribuindo para o grande volume de águas em alguns pontos da cidade”, explica Edmilson Machado, coordenador da Defesa Civil Municipal.
Apesar da intensidade no volume de chuvas, o ritmo permanece abaixo do normal para esta época do ano. Já o descarte irregular de lixo continua a contribuir para o transbordamento dos canais de drenagem pluvial.
RIO MADEIRA
Embora a intensidade da chuva seja forte, o volume no nível das águas no rio Madeira não sofreu alteração até o momento. Atualmente, o nível está em 11,52 metros, quase quatro metros abaixo se comparado ao mesmo período registrado em 2019, que foi de 15,40 metros.
Com o intuito de alertar todas as secretarias sobre um eventual sinistro, a Compdec já elaborou um plano de contingenciamento para ser colocado em execução. Para comunicar a Defesa Civil Municipal sobre algum risco ou situação que possa ser prejudicial à vida humana, o número de telefone 199 está à disposição dos cidadãos.