Na manhã de domingo, 14, com o já noticiado pelo Folha do Sul Online, a Policia Militar pôs fim à farra de cerca de 100 pessoas que realizavam uma festa clandestina na chácara da Sucam, em Vilhena, onde 57 foram parar na delegacia. No entanto, segundo informações extra-oficiais, dentre os conduzidos estavam filhos de policiais militares e federais, assim como estudantes de medicina e de advocacia.
Segundo o registro da ocorrência, uma guarnição da Polícia Militar se dirigiu ao local após receber informações de que na propriedade rural ocorria uma festa e, já na chácara, se depararam com inúmeras pessoas descumprindo o decreto municipal de enfrentamento à pandemia, onde além de se aglomerarem, faziam uso de bebidas alcoólicas e drogas, inclusive sintéticas.
Apesar de cerca de 40 pessoas terem sem embrenhado na mata para fugir do flagrante, 57 com idades entre 18 e 35 anos, e cinco adolescentes de 16 e 17, foram conduzidos para a Delegacia da Polícia Civil.
No local também foram aprendidas três pantaneiras com cervejas e garrafas de vodca e, entre as drogas encontradas com alguns dos frequentadores da festa, estavam, além de uma pequena quantidade de cocaína e cerca de 80 gramas de maconha, 22 MDMA, mais conhecidas como “balas” e 40 unidades de LSD, que são consideradas drogas sintéticas.
A ação contou com o apoio três viaturas de PM, inclusive com a do Canil Municipal, assim como, com micro-ônibus e viatura de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros, sendo que alguns veículos acabaram atolando no local.
Também foram apresentados na delegacia, 09 chaves de veículos e 30 aparelhos celulares.
O responsável pela chácara entrou em contato com a Policia Militar e afirmou não ter autorizado a realização de festa no local e nem mesmo a entrada dos envolvidos.
Dentre os nomes dos conduzidos que foram autuados por corrupção de menores e porte de entorpecentes, estão moças e rapazes que ostentam “vida boa” nas redes sociais e outros, que são filhos de autoridades, empresários e policiais.
Todos os conduzidos foram liberados após o registro do caso, mediante termo circunstanciado, mas os aparelhos celulares, drogas e bebidas ficaram retidos.