Comissão de educação debate a gestão compartilhada nas escolas

A diretora da escola Tiradentes de Jaci-Paraná, tenente Érika Josiani Ossuci esteve na manhã desta quarta-feira (2) na Comissão de ...

Por ALE/RO - DECOM - [Geovani Berno]

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A diretora da escola Tiradentes de Jaci-Paraná, tenente Érika Josiani Ossuci esteve na manhã desta quarta-feira (2) na Comissão de Educação e Cultura (CEC), presidida pelo deputado Anderson do Singeperon (PV) para falar sobre a militarização das escolas públicas estaduais.

O deputado Anderson salientou que militarizar não é colocar policiais armados dentro das escolas. Ao contrário, afirmou, o que está acontecendo hoje é que a polícia está tendo de entrar com armas para proteger alunos de marginais.

O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) disse que na terça-feira (1º) numa escola de Porto Velho um aluno teria colocado fogo em uma mesa e na cadeira. “Isso é prova de que é preciso disciplina e defendo a militarização sim, para poder deixar um legado a educação deste Estado”.

A deputada Rosangela Donadon (PMDB) parabenizou o trabalho da diretora Ossuci e se disse muito feliz com a escola em Vilhena, com os pais mais tranquilos e a disciplina já é percebida. “Temos muitos pais pedindo transferência de seus filhos para a escola”, afirmou.

O deputado Adelino Follador (DEM) falou da palestra da tenente Ossuci em Ariquemes que mudou a percepção dos pais sobre o sistema. “Seria bom que não precisássemos militarizar as escolas, mas infelizmente ainda é necessário”.

A tenente Ossuci falou sobre a gestão compartilhada nas escolas públicas, entre a Polícia Militar e a Secretaria Estadual de Educação, e que o termo utilizado de militarização é equivocado. Pediu para que todos mudem a forma de se expressar.

Nada muda no sistema. O que muda é que o diretor da escola é de origem militar entre outros cargos. Nos demais, todo o corpo docente pertence a Seduc. Os militares que assumem são da Reserva Remunerada do quadro da PM.

Ossuci falou do sucesso da gestão na escola em Jaci-Paraná. Falou que os colégios militares são um modelo de educação. É uma opção, assim como existem os evangélicos, católico, entre outros. O corpo de alunos cuida de a parte disciplinar que possui regras diferenciadas.

A diretora também mostrou a diferenciação na escola, com alunos cuidando da horta, jardim, banda de música, escolas esportivas com atletismo, jiu-jítsu, sala de aula aberta, incentivo a leitura, grupo de robótica, premiação em olimpíadas escolares. Mostrou a ampliação do prédio da escola em que a Seduc está construindo dez novas salas de aula para comportar o crescimento da escola.

Presente a reunião, o deputado Lazinho da Fetagro (PT) questionou sobre os investimentos da escola militarizada se é o mesmo que na comum. A diretora falou que é exatamente o mesmo. Complementou falando do sucesso da gestão.

O deputado Ribamar Araújo (PR) disse que faz todo o possível para melhorar a educação. A questão da militarização é uma opção, dentre tantas outras, afirmou. Outras funcionam muito bem, como as escolas das Irmãs Marcelinas. Lá não é militar e funciona muito bem, afirmou.

A conselheira estadual da Seduc, Francisca Batista da Silva, afirmou que o Conselho está acompanhando toda a implantação do sistema, para que a legislação educacional não seja desrespeitada.

Fonte: ALE/RO - DECOM - [Geovani Berno]

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