SEGURANÇA – Ada Dantas cobra vigilantes para escolas municipais e estaduais alvos de criminosos

Mesmo após o pedido da vereadora Ada Dantas (PMN) para o retorno do vigilante na escola Ulisses Guimarães, no Bairro ...

Por Assessoria

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Mesmo após o pedido da vereadora Ada Dantas (PMN) para o retorno do vigilante na escola Ulisses Guimarães, no Bairro Jardim Santana, a unidade de ensino ainda não pode contar com esta segurança. Recentemente, o colégio foi alvo de ataques criminosos, que além de prejuízos, causaram medo aos alunos e servidores.

Na madrugada desta segunda-feira (15), criminosos danificaram o telhado e forro, e, após invadirem a escola, atearam fogo em um armário que continha inúmeros documentos com anotações relacionadas aos alunos que possuem histórico problemático, que estava na sala de orientação. Felizmente, o fogo não se alastrou para outras partes da escola, mas devido ao ataque, foi necessário suspender as aulas.

No início deste mês, a escola Ulisses Guimarães foi alvo de um ataque semelhante, quando alunos atearam fogo em uma das mesas durante o horário de aula. Atualmente, a unidade conta com mais de 1.400 alunos nos períodos da manhã, tarde e noite. “Estamos falando de centenas de vidas que estão em risco, incluindo alunos, professores e demais servidores. Já está mais do que comprovado que câmeras de vigilância não resolve o problema, é preciso vigilante físico na escola”, disse Ada Dantas.

Conforme informou Valdeci Ramos, vice-diretor da escola Ulisses Guimarães, apesar de o contrato da empresa responsável pela vigilância dizer que deve ser feito o ressarcimento à escola em caso de prejuízo, isto não está ocorrendo e os danos só estão acumulando. Dezenas de portas de alumínio foram furtadas e nenhum suspeito foi identificado. “Alguns professores estão com síndrome do pânico, não conseguem dar aula devido estarem com o psicológico abalado”, relatou.

Há uma pasta contendo dezenas de ocorrências policiais registradas desde 2013, quando os vigilantes foram retirados da escola. A maioria das ocorrências é de furto. Panelas, pratos, materiais de expediente e até mesmo a merenda dos alunos já foi furtada pelos criminosos, e há a suspeita de que os próprios alunos da escola estejam praticando tal crime. “Queremos segurança para nosso local de trabalho e para resguardar nossas próprias vidas. Pela parte da manhã, por várias vezes os criminosos invadiam a quadra pulando o muro e roubavam os celulares dos alunos”, comentou um professor.

Atualmente uma guarnição da Polícia Militar permanece na Escola Ulisses Guimarães, com dois policiais do Núcleo de Policiamento Comunitário (NPC). Estes policiais trabalham com os alunos ensinando disciplina e demais valores sociais. O serviço também é executado por outros dois policiais na Escola Maria Carmosina, na Rua Raimundo Cantuária, Bairro Tiradentes, também na zona leste. Após a chegada dos policiais, o índice de crimes neste período diminuiu cerca de 95%.

Outros fatos que demonstram a fragilidade quanto a insegurança nas escolas, é o furto de toda a fiação elétrica na Escola Estadual John Kennedy, no Bairro São Cristóvão, o arrastão ocorrido na Escola Municipal Tancredo Neves, onde dois criminosos uniformizados roubaram dezenas de celulares. “Estivemos em escolas estaduais, mas o pedido de vigilantes também se estende para as escolas municipais que não possuem esta proteção. No caso da Escola Municipal de Ensino Infantil Marise Castiel, foram instaladas centrais de ar novas, através de emenda que conquistei junto ao ex deputado Jesuíno Boabaid. Ameacei pedir o impeachment do prefeito caso essas centrais fossem furtadas, e só assim, os vigilantes retornaram para aquela unidade educacional”, disse a vereadora.

Ada Dantas reitera seu pedido para que o executivo, tanto estadual, quanto municipal, coloque vigilantes na Escola que não possuem esta segurança, inclusive na escola Ulisses Guimarães, pois é um reclame da população que precisa ser atendido. A vereadora relata ainda que está levando todas as informações para provocar o Ministério Público a mover uma Ação Civil Pública (ACP) contra o Estado de Rondônia, com a finalidade de obrigar o Governador Marcos Rocha a devolver os vigilantes para garantir a segurança nas escolas.

“Dois episódios graves aconteceram nos últimos dias. A população no entorno da escola está assustada com a criminalidade e os pais estão com medo de deixarem seus filhos no colégio. A presença do vigilante inibe a ação dos criminosos e, preservando a vida e o patrimônio público. O governo precisa intervir nesta situação”, finalizou a vereadora.

Fonte: Assessoria

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