Todos os governadores eleitos e reeleitos dos estados brasileiros empossaram seus secretários no dia 1º de janeiro deste ano – menos o coronel Marcos Rocha, governador de Rondônia.
Sem dar nenhuma explicação, Marcos Rocha tomou posse no dia 1º e, com a mulher a tiracolo, viajou às pressas para Brasília.
Com passagens aéreas e diárias pagas pela agência IDARON, o governador levou a mulher para participar da posse de seu ídolo, Jair Bolsonaro. A viagem custou cerca de R$ 12 mil.
Tudo perfeitamente legal se não fosse por um detalhe: as diárias e as passagens aéreas liberadas no nome da primeira dama Luana Rocha foram pagas pelo contribuinte para beneficiar uma pessoa que não tinha qualquer vínculo com o Estado de Rondônia.
Para dar ares de legalidade aos benefícios concedidos à primeira dama, o governador Marcos Rocha antecipou para esta quinta-feira a nomeação do secretariado que ele mesmo tinha anunciado que seria feita apenas nesta sexta.
Diante da enorme repercussão das benesses de Luana Rocha, beneficiada com passagens e diárias sem que seja vinculada ao serviço público, o governador decidiu nomeá-la retroativamente ao dia 1º de janeiro para dar cobertura legal ao ato de concessão de um processo que foi iniciado no dia 26 de dezembro na Casa Civil.
Os documentos mostram que Luana Rocha era tratada como secretária de Ação Social antes mesmo de assumir o cargo.
Nesta quinta-feira, um dia antes do anunciado, Marcos Rocha, desta vez às pressas, começou a nomear seus secretários – inclusive a própria mulher-, e tudo retroativamente.
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