O presidente Jair Bolsonaro recebeu o Correio, em Nova York, para uma conversa exclusiva, de 15 minutos.
Ele deixou claro que sua missão na ONU foi mesmo defender a posição do Brasil e não fazer as pazes com o presidente francês Macron.
Assim, “Foi uma oportunidade ímpar de o Brasil se apresentar ao mundo, em especial, após algumas semanas de muitos ataques ao Brasil relacionados a Amazônia”, disse citando Macron como alguém que “centrou fogo em nós”.
Do mesmo modo, Bolsonaro ainda não solucionou suas diferenças com o líder Europeu nem dá sinais de que pretende resolvê-las no curto prazo.
Por outro lado, chefe do Executivo afirmou, que quer transformar Ysani Kalapalo, a índia que o acompanhou na viagem, em contraponto ao “bon vivant” cacique Raoni e se mostra disposto a deixar que os índios trabalhem suas reservas.
Quanto à política internacional, anunciou que está chegando a hora de enviar o nome de Eduardo Bolsonaro como indicação à embaixada nos Estados Unidos.
A conversa com o Correio foi após entrevistas e o encontro com o ex-prefeito de Nova York, que fez uma visita de cortesia ao presidente e saiu defendendo o estilo mais “contundente” do brasileiro.
“Se ele não for agressivo, como mudará as coisas? Se for suave e calmo quando as coisas não estão funcionando, essas coisas vão fracassar ainda mais”, disse Giuliani.
Bolsonaro saiu dos EUA às 21h40, após o coquetel oferecido pelo pelo presidente Donald Trump, que, sendo o chefe do Executivo do Brasil, será reeleito, apesar do processo de impeachment aberto na Câmara dos EUA.