O deputado Geraldo da Rondônia (PSC), tem acompanhado e defendido as questões ambientais no estado, principalmente se posicionado contra a queima de equipamentos de trabalhadores que vem acontecendo na região do Vale do Jamari, com isso se manifestou através de suas redes sociais sobre a vinda ao estado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em uma agenda na região de Espigão do Oeste, para tratar de questões ambientais no estado em especial relacionadas ao IBAMA.
O parlamentar argumentou que acompanhou sobre as reuniões do ministro com madeireiros, visitas as reservas Roosevelt, Zoro e Sete de Setembro e a tribo Cinta Larga. “Um arsenal de carros e funcionários do IBAMA estavam na região. O que me chamou a atenção foi todo esse aparato de mobilização para vinda de um ministro após um carro (caminhão tanque) do IBAMA e pontes serem incendiados na região. Fato esse que ganhou mídia nacional negativamente para o estado. Como consequência madeireiras da região tiveram sua licença de funcionamento cassada”.
Geraldo da Rondônia disse que há décadas é presenciado no estado, principalmente na região de Cujubim, a queima de maquinários de trabalhadores de forma ignorante, até então, de certa forma, negligenciada pelas autoridades.
“Uma questão que em meu ver precisa urgentemente ser repensada. Não apoio a retirada de madeiras, o desmatamento de locais de preservação, de forma irregular, nem atos de vandalismo. Mas condeno a queima de maquinários desses toureiros onde seu único meio de sustento é partir desses equipamentos. Isso eu considero um crime”, acrescentou.
“Um ministro com todo o seu poder de comando se desloca para um estado a partir da notícia da queima de um carro oficial de fiscalização, chamando a atenção para ação que denominam como “repreensão” ao órgão fiscalizador. Os madeireiros de Rondônia precisam dessa mesma consideração e respeito das autoridades nacionais. Precisam ter respeito ao trabalho e principalmente ao seu meio de sustento”.
O deputado em forma de reivindicação e protesto, criticou a falta de iniciativa do governo do estado em adotar uma política ambiental que realmente olhe para os interesses de todos, principalmente dos trabalhadores que tem nesses maquinários único meio de sustento.