Delegado da PF se elege prefeito de Vilhena com a maior votação da história

Delegado Flori (Pode) foi eleito prefeito de Vilhena (RO) nas eleições suplementares que aconteceram neste domingo (30).

Por Planeta Folha

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O delegado da Polícia Federal, Flori Júnior (Podemos), venceu a eleição suplementar para prefeito de Vilhena, realizada neste domingo, 30. Ele obteve a maior votação para o cargo na história de Vilhena, com 30.111 votos, batendo recorde do ex-prefeito Eduardo Japonês (PSC) que havia feito 21.520.

A vitória do candidato foi divulgada às 18h. Com 82,69% das urnas apuradas, o candidato tinha mais de 25 mil votos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A apuração das urnas encerrou às 18h10. O Delegado Flori foi eleito com 63,14% dos votos (30.111), enquanto a adversária Rosani Donadon (PSD) ficou com 36,86%.

Eleito, o delegado da Polícia Federal Flori Cordeiro deve seguir no cargo de prefeito até o fim do mandato presente, que encerra em 2024.

Biografia
Flori Cordeiro tem 43 anos e é natural do estado de São Paulo. Ele atuou como advogado por sete anos e depois se tornou servidor público federal.

O candidato é delegado da Polícia Federal há pelo menos 15 anos, em Rondônia. Ele já foi chefe da corporação em Porto Velho, Ji-Paraná (RO) e Vilhena (RO).

Um dos marcos na carreira de Flori foi sua participação no desmanche de um esquema que desviou mais de R$ 5 milhões dos cofres públicos. O então prefeito de Vilhena chefiava a organização criminosa e foi preso durante operação da PF coordenada por Flori.

Quatro anos depois, em 2020, outra operação comandada pelo delegado resultou na prisão de quatro prefeitos por suspeita de crimes contra a administração pública, em um esquema de propina.

O candidato declarou um patrimônio de R$881.677,64 ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Motivo da eleição municipal em Vilhena
A cidade de Vilhena terá nova eleição municipal depois que o então prefeito, Eduardo Japonês, e a vice-prefeita, Patrícia Aparecida da Glória, tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral. Eles foram condenados por abuso de poder político e prática de condutas vedadas aos agentes públicos, em junho deste ano.

Fonte: Planeta Folha

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