O candidato a prefeito de Porto Velho, Breno Mendes, foi duramente criticado na manhã desta segunda-feira (19) ao tentar usar a CPI da Energisa como palanque político na Assembleia Legislativa, segundo definiu o deputado Alex Redano, que se revoltou contra o candidato, taxando a situação como “atos politiqueiros e querer usar a CPI da Energisa pra fazer campanha política”. Redano foi além e disse que o Parlamento não era um circo. “Você precisa crescer politicamente e como homem. O que aconteceu aqui foi uma palhaçada, uma falta de respeito com a população rondoniense, que isso não se repita mais, usar politicagem para ganhar votos”.
Breno reclamou aos gritos durante audiência porque queria ser ouvido durante a sessão, transmitida pela TV Assembleia. Atrapalhou até mesmo declarações do deputado Léo Moraes, que era convidado par dar explicações sobre a fiscalização do parlamento federal. Redano, que é presidente da CPI afirmou que não poderia permitir Breno falar, até mesmo para preservar o candidato de ser acusado por desequilibrar as eleições, uma vez que os outros 12 candidatos da Capital, não teriam a mesma oportunidade. Breno continuou gritando.
Visivelmente irritado com a situação o deputado Léo Moraes acusou Breno de querer fazer um circo.
Um dos presentes, o corregedor-geral Guilherme Erse Moreira Mendes disse no plenário que Breno não poderia ser ouvido porque a Lei das Eleições, em seu artigo 73 veda expressamente, sob pena de desequilibrar as eleições, o uso de estrutura publica por parte de candidatos.