Agentes de segurança ameaçam manifestações por ‘traição de Bolsonaro’

Integrantes da União dos Policiais do Brasil (UPB), como delegados, agentes da Polícia Federal e policiais rodoviários federais, chamaram o ...

Por PAINEL POLÍTICO

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Integrantes da União dos Policiais do Brasil (UPB), como delegados, agentes da Polícia Federal e policiais rodoviários federais, chamaram o presidente Jair Bolsonaro de traidor por não ter apoiado o pedido para que a categoria não fosse atingida pela PEC Emergencial e ameaçam fazer protestos em todo País na próxima quarta-feira (10). As informações são da Folha de S. Paulo.

A PEC permite o congelamento de salário e novas contratações sempre que houver estado de calamidade. Luis Antônio Boudens, presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) e Dovercino Borges Neto, presidente da FenaPRF (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais), dizem que Bolsonaro “age nos bastidores” diferente do discurso público e que o objetivo da paralisação é ser um “ato simbólico de que a segurança pública desembarcou no governo Bolsonaro”.

Para Mourão ‘é preciso sacrifício’

Já o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira que policiais e outros agentes de segurança precisam “compreender a situação fiscal” do país e “dar sua cota de sacrifício”. Mourão comentou articulações para retirar profissionais da área da chamada Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial, que impede aumento de salários e progressões durante momentos de crise financeira.

Em um aceno a policiais, que fazem parte da base de sustentação do governo, Mourão ressaltou que os agentes fazem parte de um “segmento extremamente importante”:

— Não resta dúvida que o segmento da segurança pública é um segmento extremamente importante, porque provê uma daquelas que são as necessidades básicas da nossa população — disse, ao chegar no Palácio do Planalto.

O vice-presidente, no tanto, afirmou que não pode haver um “tratamento desigual”:

— Mas, da mesma forma que a gente reclama que não pode ter tratamento desigual, as pessoas têm que compreender a situação fiscal em que o governo se encontra. Não só o governo federal, como os governos dos estados e municípios. E que é um momento de crise que requer medidas onde todos têm que dar sua cota de sacrifício. Acho que tem que haver uma comunicação a esse respeito para as pessoas compreenderem isso.

Fonte: PAINEL POLÍTICO

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