A Controladoria – Geral da União -CGU e a Polícia Federal realizaram novos mandados de busca e apreensão, nesta quarta – feira (16/08) durante a 3º fase da Operação Polígrafo, que descobriu irregularidades na compra de 100 testes rápidos de Covid – 19 feitos pelo governo de Rondônia pelo valor de R$10,5 milhões.
As investigações foram iniciadas em 2020, quando a Polícia Federal constatou superfaturamento de quase 40% na compra dos kits. A investigação apontou que o lucro da venda dos testes seria dividido entre os investigados.
Quatro novos mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Belo Horizonte – MG e Nova Lima – MG.
De acordo com a PF, através da análise dos processos licitatórios foi possível perceber que houve favorecimento de uma empresa que não possuía sequer autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
Há indícios de que foi feito um pagamento adiantado de mais de R$3 milhões. Além da empresa atrasar a entrega do pedido em quarenta dias corridos, os testes se mostraram ineficazes, pois várias denúncias de resultados falsos durante as testagens foram registradas.