Luis Gustavo Cardoso Pedroso, foragido da Justiça, foi preso em Rondônia nesta semana, mais de 10 anos depois de ser condenado por matar um deficiente, carregar o corpo no porta-malas do carro e incendiá-lo em São José do Rio Preto (SP).
A investigação revelou que a vítima estava interessada na companheira de Luis – sem saber que ela estava comprometida – e ligava para ela com frequência. A sentença aponta que o acusado cometeu o ato por ciúmes e foi auxiliado por dois amigos.
A vítima era portadora de deficiência física e aposentada. O réu foi condenado por triplo homicídio.
Uma ação conjunta das forças de segurança de Rondônia e São Paulo identificou um foragido que mora no bairro Jacinópolis, em Nova Mamoré (RO). Ele tinha uma farmácia perto.
A prisão foi realizada pelo núcleo integrado do serviço de inteligência de fronteira em Guajará-Mirim (RO) em cooperação com o serviço de inteligência da Polícia Militar de Nova Mamoré. Luis foi encaminhado ao presídio de Guajará-Mirim.
Crime
A vítima foi morta em uma emboscada no ano de 2008. Segundo a sentença, no dia do crime, Luis atraiu a vítima até sua residência e, junto com seus amigos, matou a vítima com pauladas e golpes de faca.
O trio chegou a levar o corpo no porta-malas do próprio veículo da vítima até uma estrada vicinal que liga as cidades de São José do Rio Preto (SP) e Mirassol (SP), onde abandonaram o cadáver e o incendiaram.
