José Hugo Vieira dos Santos, de 22 anos, foi morto com um tiro na cabeça, no Ramal Paraisópolis, próximo de um balneário na Linha do Rio das Garças, na zona rural de Porto Velho.
A Polícia Militar recebeu denúncia de que no local estaria ocorrendo troca de tiros e então foram enviadas equipes para averiguar tal situação. Ainda em deslocamento, os policiais foram informados de que um homem estava morto naquele endereço.
Quando chegaram, os militares encontraram uma mulher que informou ser a esposa de José. Ela disse que estava juntamente com o marido, buscando sinal de telefonia, quando quatro homens em uma caminhonete os abordaram.
Os ocupantes do veículo mandaram José colocar as mãos na cabeça e não se mexer e retiraram uma arma de fogo tipo pistola calibre 380 que estava na cintura dele. Logo em seguida, perguntaram para a mulher qual era o nome do marido dela. Foi então que José Hugo começou a gritar que aqueles homens não haviam ido ali para lhe prender.
Houve luta corporal e um dos homens mandou outro pegar as algemas, mas um terceiro suspeito efetuou dois tiros em direção à José Hugo, acertando um dos disparos na nuca. Logo após os tiros, os quatro homens entraram na caminhonete e saíram em alta velocidade rumo à BR-364.
A testemunha disse que dois dos homens aparentavam ter em média 40 anos, enquanto os outros tinham em média 20, inclusive, um deles tinha luzes no cabelo e o outro usava um colete à prova de balas camuflado.
A esposa de José entregou aos policiais, uma carteira de identidade falsa, que estava sendo usada pelo marido, pois segundo ela, ele estava foragido e há aproximadamente três semanas o casal estava morando naquela localidade.
Disse ainda, que sabia que seu marido havia matado um policial militar e um policial penal, sendo que este último foi baleado na cabeça em um lava jato localizado na Rua Maldonado, no Bairro Novo Horizonte, zona sul da capital, foi devido o policial penal ter oprimido o marido dela enquanto ele estava preso.
José estava foragido do sistema penitenciário desde o dia 2 de novembro do ano passado, após fugir do Presídio Jorge Tiago Aguiar Afonso, o 603, juntamente com 11 apenados.
Durante os trabalhos periciais, foram encontradas as duas cápsulas de pistola dos tiros efetuados em direção ao apenado. Finalizada a perícia, o corpo foi removido ao Instituto Médico Legal.