A disputa entre os refrigerantes Dydyo e Frisky, que esteve em diversos veículos nacionais, além de ser assunto e render memes nas redes sociais, teve seu ápice neste sábado (15), na fábrica da Dydyo, em Porto Velho.
E teve detalhes ligados ao futebol: Kaoma Messias de Oliveira, de 27 anos, ex-operador de máquinas de rótulos que foi demitido após servir na festa de aniversário do filho, o refrigerante da empresa concorrente onde trabalhava, foi até a fábrica da marca rival. Lá, foi anunciada sua contratação, onde vestiu o uniforme da Dydyo.
Ele fez o reconhecimento da nova casa onde vai desenvolver as suas atividades, porém, em Ariquemes, cidade onde toda a polêmica foi iniciada. Como ficou famoso, vários futuros colegas o pararam para tirar fotos e compartilhar as imagens com os amigos e familiares.
A Dydyo não divulgou ainda qual cargo vai ele vai exercer, apenas que será no setor de logística, responsável pela entrega dos produtos. Também não revelou qual o salário, apenas que será acima do mínimo nacional (1.320 reais). “Nosso RH não funciona hoje”, pontuou Alan Aron, gerente de marketing da Dydyo. Ele deve começar nas novas funções na próxima semana.
Acompanhado do filhinho Oliver, de apenas 02 anos de idade, e da esposa Rosy Ianosky, Keoma posou para fotos, além de dar algumas entrevistas.
“Eu não me importo com a função que vou desempenhar. O que eu quero é trabalhar, tudo bonitinho, assinadinho e ter uma renda para sustentar minha família. Estou muito feliz com a recepção e impressionado com a estrutura da Dydyo aqui em Porto Velho. E muito alegre por poder trabalhar em minha cidade, Ariquemes”, comemorou Keoma.
Entenda o caso
http://jornalrondonia1.hospedagemdesites.ws/noticias/justica-determina-que-marca-de-refrigerante-indenize-funcionario-que-foi-demitido-apos-postar-foto-na-festa-do-filho-com-bebida-concorrente-em-ro/
Mesmo um pouco atordoado com a fama repentina e tentando assimilar a mudança rápida de vida, o ex-funcionário da Frisky, e agora, da marca concorrente Dydyo, foi direto perguntado pelo UOL se foi feita alguma proibição a ele sobre consumo de outros produtos:
“Nada disso. Me deram toda a liberdade possível e não falaram em nenhuma regra. Agora, estou pronto para vestir essa nova camisa e crescer aqui dentro da empresa, fazer cursos e ter um ótimo desempenho profissional”, observou o homem.
Como ficou cinco meses desempregado, sem renda fixa, vivendo de bicos em uma marmoraria de Ariquemes, recebendo por quinzena, Keoma já sabe o que vai fazer com o primeiro salário na Dydyo.
“Ah, vou sair para me divertir com minha esposa e meu filho. Eles merecem! Também preciso pagar algumas contas que estão atrasadas, além do aluguel”, disse ele.
Keoma ainda deixou uma rápida mensagem sobre tudo o que aconteceu e o que vem acontecendo nos últimos dias, desde a divulgação da reportagem na última quinta-feira (13).
“O que me deixou chateado depois que fui demitido é que ninguém da empresa me perguntou o motivo de ter outro refrigerante na festa do meu filho. Ninguém veio saber o que aconteceu. Mas há males que vem para o bem, e só tenho a agradecer todos que me apoiaram, escreveram mensagens pedindo minha contratação pela Dydyo. Soube que o celular da empresa travou de tantas marcações no Instagram e Facebook”, afirmou ele.
Entenda o caso
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