Em inspeção realizada na manhã desta quarta-feira, 10 de maio, a equipe da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde constatou que os serviços de média e alta complexidade do Pronto-Socorro João Paulo II estão funcionando de forma adequada, no entanto, verificou-se uma superlotação no hospital em razão do mal funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento(UPA’s) das zonas Leste e Sul de Porto Velho.
De acordo com informações da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, os problemas verificados em inspeções anteriores realizadas no hospital foram sanadas e o Estado vem cumprindo com a sua responsabilidade na prestação de serviços de alta e média complexidade. No entanto, no levantamento de dados de pacientes que ingressaram no hospital, verificou-se um elevado número de pacientes que deveriam ser atendidos nas UPA´s, mas por falta de condições adequadas nas unidades municipais eles estão sendo encaminhados ao Pronto-Socorro João Paulo II, fato este que vem provocando uma superlotação na unidade.
Foi ressaltado o impacto que essa situação causa ao Estado no que diz respeito aos custos com a ampliação do número de leitos, alimentação, medicamentos e outros insumos, prejudicando todo o planejamento do pronto-socorro.
Em relação aos pacientes vindos do interior do Estado, a Promotoria de Justiça afirmou que a Central de Regulação e Urgência e Emergência e Emergência (CRUE) do Estado está funcionando a contento, de forma que só estão sendo encaminhados a Porto Velho os casos de urgência e emergência e urgência de alta e média complexidade. A Promotoria finalizou a inspeção constatando que, embora que esteja ocorrendo toda essa situação extraordinária, a direção do hospital vem se desdobrando incansavelmente para atender adequadamente os pacientes que ali buscam atendimento.