Dados do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO) apontam que o índice de motoristas em Rondônia que bebem e dirigem, está acima da média nacional.
O balanço dos primeiros quatro meses deste ano apontou um crescimento nas operações de fiscalização da Lei Seca. De janeiro a abril deste ano, foram abordados durante operação 8.624 veículos, sendo 3.275 pessoas autuadas.Deste total, 968 pessoas testaram positivos para embriaguez na direção.
Com o retorno da fiscalização em setembro de 2021, após a pandemia até o mês de abril deste ano, 1.112 condutores foram flagranteados sob efeito de bebidas alcoólicas.
O Comandante do batalhão de trânsito da Polícia Militar, Major Diego Batista Carvalho, alerta sobre a importância das ações de prevenção. “As ações de prevenção são fundamentais, dentro de um eixo, de trazer segurança no trânsito, nos temos alguns pilares: temos o pilar da educação, da prevenção e o da fiscalização”
O major orientou que as pessoas devem se divertir, mas com responsabilidade. “O recomendado é o motorista entregar o veículo para uma pessoa que não ingeriu bebidas alcoólicas, ou pedir um carro de aplicativo, podendo evitar graves acidentes e tragédias”
Neste mês acontece o Maio amarelo que realiza ações de conscientização para reduzir acidentes de trânsito. A iniciativa tem como objetivo reduzir o número de mortes por acidentes e sinistros de trânsito na cidade, além de elucidar dúvidas sobre as regras de educação e de comportamento seguro nas ruas e avenidas.
Com a volta dos eventos, esse número cresce a cada dia, somente no mês de abril 452 pessoas testaram positivo para embriaguez na direção.
O condutor que ingerir qualquer quantidade de bebida alcoólica e for submetido à fiscalização de trânsito está sujeito à multa, considerada gravíssima, no valor de R$ 2.934,70, terá o carro apreendido e a suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Em caso de reincidência, o valor da multa é dobrado.
Quando o condutor estiver realmente embriagado, com níveis de álcool acima de 0,3 mg/l, o motorista corre o risco de ser preso, por um período de detenção de 6 meses a 1 ano.