Gás também dispara e população cobra Procon por não combater preços abusivos

Durante toda a quinta-feira (09), dia de paralisação nacional dos caminhoneiros, grandes produtores rurais e empresários nas estradas do país, ...

Por Rondoniaovivo

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Durante toda a quinta-feira (09), dia de paralisação nacional dos caminhoneiros, grandes produtores rurais e empresários nas estradas do país, o Rondoniaovivo registrou reclamações de internautas que denunciaram preços abusivos em alimentos básicos e gasolina.

Outro produto essencial que também disparou repentinamente (mesmo com distribuidoras com estoques cheios) foi o gás de cozinha, especialmente a botija de 13 quilos.

“Eu uso uma botija por semana. Semana passada comprei uma a 100 reais. No meio dessa confusão toda, tive que pagar R$ 108 reais. É um absurdo os comerciantes estarem se aproveitando dos trabalhadores para tirar nosso couro e o pouco dinheiro que nos sobra todos os meses”, desabafou a cozinheira Marilene Dias.

“Viajei dia 12 de agosto e comprei de 13 quilos a 98 reais. Nesta quinta-feira, comprei outra botija, já pagando 110 reais! Doze reais a mais em poucos dias. E tanto os Governos Federal quanto o Estadual não desencadeiam fiscalizações para ver quais os canalhas que estão extorquindo as pessoas”, disse revoltada a confeiteira Solange Queiroz.

Uma pesquisa feita pelo Rondoniaovivo mostrou que em pouco mais de um dia, a subida nos preços variou entre R$ 8 a 12, na botija de 13 quilos (que é a mais usada).

Súplicas

Nas reportagens publicadas durante toda a quinta-feira (09), os leitores cobraram uma posição urgente do Procon Rondônia para combater os preços exorbitantes nos itens mais básicos.

“Está aí a prova que os aproveitadores estão fazendo. Na pandemia, os preços subiram e agora de novo. Ou seja senhor governador, pra que p#rra que serve o Procon?”, cobrou um internauta que se identificou como JC Aguiar.

“E agora? Cadê os órgãos de proteção do consumidor vendo tudo isso???”, escreveu Sandro Sandrão.

Trabalho

O Rondoniaovivo entrou em contato com o coordenador estadual do Procon, Ihgor Rego, que afirmou que desde as primeiras horas da quinta-feira (09), as equipes da instituição estão nas ruas para combater os reajustes injustificados.

“Nossas equipes estão sempre nas ruas, mas com essa intensificação dos bloqueios, nossas equipes aumentaram o ritmo de trabalho, onde tivesse indícios de preços abusivos. Autuamos aqueles que reajustaram de forma abusiva o preço do combustível. Nesta sexta-feira (10), inclusive estamos em uma operação conjunta com o IPEM [Instituto de Pesos e Medidas]. Então, esses sujeitos podem ser autuados com multa e até interdição”, falou ele.

Ihgor Rego também explicou como é feito o trabalho das equipes de fiscalização.

“Só precisamos destacar que o Procon não interfere na política de preços. O comerciante vê quais as necessidades e custos dele. O que nós analisamos é se houve uma justificativa para esse preço. Se é o mesmo antes da dificuldade do bloqueio e se é o mesmo depois do bloqueio das estradas. Então, se for abusivo, pode ser objeto de lavratura de auto de infração e punições”.

Quem quiser fazer denúncias sobre os preços abusivos, só ligar no 151, acessar o endereço eletrônico procon.ro.gov.br ou pelo WhatsApp (69) 98491-2986.

Fonte: Rondoniaovivo

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