Preso de forma preventiva desde o dia 20 de janeiro, Daniel Alves completou dois meses de detenção no final do mês de fevereiro acusado de agressão sexual a uma jovem de 23 anos na Boate Sutton, localizada em Barcelona. Encrencado com a justiça espanhola, o ex-lateral do São Paulo também estaria envolvido em um curioso caso na prisão.
De acordo com apuração do jornal El Caso, o brasileiro é pivô de um esquema de venda de cigarros entre os detentos do Centro Penitenciário Brians I. Segundo o veículo, um dos presos teria acesso livre entre as alas do presídio e é responsável por levar camisas de outros detentos para o lateral assinar.
Até aí, “tudo bem”. Acontece que ele só devolve os objetos para os fãs de Daniel em troca de um “pagamento”, geralmente cigarros. O “comércio” ilegal já está sendo investigado por autoridades do local. Ainda não há qualquer indicação de que o brasileiro faça parte do esquema.
Ainda segundo o El Caso, diversas camisas entram no presídio com o intuito de serem levadas para o jogador assinar. As peças chegam, inclusive, de fora do Centro Penitenciário. Acusado de estupro, Daniel Alves pode pegar uma pena de 8 a 10 anos de prisão. Seu processo deve ser julgado ainda este ano.