A Prefeitura de Porto Velho atua para assegurar a distribuição de água potável para moradores do baixo Madeira e de outras regiões ribeirinhas, afetadas com a seca extrema que atinge o município. Cerca de 700 famílias precisam do suporte para receber água potável, em razão da redução do lençol freático, sem captação de água nos poços artesianos, semi artesianos e amazônicos, utilizados nessas comunidades.
A informação é do coordenador municipal de Proteção e de Defesa Civil (Compdec), Elias Ribeiro de Barros, que concedeu coletiva à imprensa na manhã desta terça-feira (24), acompanhado do gerente de Operação e Socorro, Anderson Luiz.
“A determinação do prefeito Hildon Chaves, após decretar situação de emergência em razão da seca extrema que provocou a diminuição histórica do nível do rio Madeira, é que a Defesa Civil atuasse em conjunto com as demais secretarias e órgãos para assegurar o atendimento necessário”, disse Elias.
Com o Decreto 19.458 de 18 de outubro de 2023, foi facilitada a compra de água potável e de hipoclorito para distribuição. “São cerca de 700 famílias que estão sem água por causa da redução do lençol freático. E quando conseguem água, essa água é contaminada e precisa ser tratada. Estamos hoje iniciando uma grande operação de socorro, levando água para essas comunidades”, informou o coordenador.
A Defesa Civil Municipal informou que, com base nas informações meteorológicas de órgãos como a Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA), a seca deve perdurar até o mês de dezembro, com a situação de normalidade para a navegação atingida apenas no mês de janeiro de 2024.
“Houve uma chuva em algumas regiões e o rio Madeira chegou a registrar 1,90m no último sábado (21), mas hoje o nível registrado é de 1,64m. Para termos uma navegabilidade plena, de dia e de noite, é preciso que a cota atinja 5 metros”, completou Anderson Luiz.
O decreto tem prazo de vigência até 30 de novembro de 2023, podendo ser prorrogado.