Com a queda no número de internação, o Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), e a Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI), zeraram o número de pacientes internados com Covid-19, segundo apurou o RONDONIAGORA.
Rondônia está sem filas de espera por UTI há três meses. O total de pacientes internados com a doença no dia 17 de março deste ano era de 854. Na época, 170 pacientes estavam na fila à espera de uma vaga UTI. Atualmente o Estado tem 230 pacientes internados.
No dia 14 de outubro de 2020, o secretário de saúde, Fernando Máximo, anunciou o encerramento das atividades no Cero, localizado na Zona Leste de Porto Velho, que atendia exclusivamente pacientes com covid-19, mas meses depois precisou ser reativado por conta do aumento no número de internações.
Com a segunda onda, Rondônia chegou a colapsar, e uma fila de espera por internação em leitos de UTI se formou. Pessoas chegaram a morrer esperando por uma vaga. Rapidamente, uma força-tarefa foi montada, e com a ajuda de outras cidades, o estado enviou vários pacientes graves e moderados para fora.
A vacinação contra o coronavírus logo se iniciou. Com o avanço da imunização, o número de internação começou a diminuir gradativamente.
A Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI), que tinha 25 leitos de UTI exclusivos para pacientes com Coronavírus, foi a primeira a zerar o número de pacientes com covid-19, no dia 27 deste mês, e agora segue atendendo outras demandas do Hospital João Paulo II.
Na manhã desta sexta-feira (30), o Cero também zerou o número de internações, segundo apurou o jornal. O estado habilitou 50 leitos de UTI e 10 leitos clínicos para atender exclusivamente pacientes com covid-19 na unidade.