Alunos da rede municipal de ensino são incentivados à leitura após retorno das aulas presenciais

O fomento à leitura pode ser visto em cada pedaço da Escola Municipal Miguel Ferreira, localizada na zona Sul de ...

Por SMC/PVH

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O fomento à leitura pode ser visto em cada pedaço da Escola Municipal Miguel Ferreira, localizada na zona Sul de Porto Velho. No pátio de recreação, o atrativo é um mural de livros disponível aos estudantes. Já na sala de aula do 3º ano do ensino fundamental, a professora Simone Guedes dedica alguns minutos do dia para uma roda de leitura no fundo da sala.

A professora Simone Guedes é uma das incentivadoras

A professora Simone Guedes é uma das incentivadoras

No carpete, onde as almofadas dividem espaço com os livros, a imaginação floresce. “A leitura transporta a criança para o imaginário, e repercute positivamente no aprendizado e na escrita, sendo a nossa principal ferramenta para melhorar o desempenho dessas crianças em outras matérias”, afirma a professora.

A lógica entre os educadores é simples. Uma leitura frequente permite que as crianças desenvolvam, logo cedo, a habilidade de interpretar questões e enunciados de qualquer matéria. A estratégia encontrada pela escola consiste em transportar os estudantes a um universo lúdico, através da montagem de cenários e oferta de livros mais atrativos às crianças.

“Eu gosto de ler tudo. É como se aqui, com os meus colegas e a professora, a gente conseguisse viajar para um outro mundo”, detalha Alice Arruda, de 8 anos, uma das estudantes mais participativas na roda de leitura.

Alice Arruda criou o hábito e viaja no mundo da leitura

Alice Arruda criou o hábito e viaja no mundo da leitura

A estratégia é repercutida em todos os anos letivos da escola que hoje atende mais de 300 estudantes, divididos em 14 turmas e dois turnos.

 

Supervisora da unidade, Luciene Aguiar

Supervisora da unidade, Luciene Aguiar

Para atuar no novo projeto, os professores tiveram uma complementação específica sobre a importância da leitura no contexto educacional e na reversão da defasagem causada pela pandemia.

“Nós observamos que muitas crianças deixaram de ter o contato com o livro durante as aulas híbridas e passaram a dedicar mais tempo no celular ou computador. O objeto agora é resgatar esse contato com os livros paradidáticos”, explica a supervisora da unidade, Luciene Aguiar.

E os trabalhos não param. A escola já planeja, no início do último bimestre de 2021, promover tendas de leituras, livros sanfonados e encenação presencial com temáticas literárias. Para quem trabalha na formação dos futuros cidadãos e profissionais, a leitura tem um papel-chave.

“A leitura é a base de tudo. Se a criança cria o hábito de ler e interpretar ainda cedo, ela será um estudante e um adulto com alta facilidade para assimilar e compreender assuntos. Isso tem uma repercussão direta e positiva na vida acadêmica e profissional e até ganhos na vida pessoal também”, finaliza a professora.

Fonte: SMC/PVH

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