Os Estados Unidos registraram a primeira morte no país por varíola dos macacos, conforme o departamento de saúde pública do condado de Los Angeles, na Califórnia. De acordo com um comunicado divulgado pelo departamento na segunda-feira (12/9), a vítima era um paciente “severamente imunocomprometido” que estava hospitalizado.
“Pessoas gravemente imunocomprometidas que suspeitam que tenham varíola dos macacos devem procurar ajuda médica e ter um tratamento precoce durante toda a duração da doença”, alertou o comunicado da entidade.
William Schaffner, professor do setor de doenças infecciosas do Vanderbilt University Medical Center, informou à CNN que “o sistema imunológico comprometido do paciente foi incapaz de controlar o vírus”, que “se multiplicou de maneira irreprimível e provavelmente se espalhou para diferentes órgãos”.
Segundo informações do Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) quase 22 mil casos prováveis ou confirmados de varíola dos macacos foram registrados no país em 2022.
No mundo todo, houve quase 58.000 casos e 18 mortes confirmadas, sem incluir a morte nos EUA. As autoridades de saúde avaliam que as tendências nos casos de varíola parecem estar se estabilizando, mas reforçam que os cuidados devem continuar.
“Continuamos a ver uma tendência de queda na Europa”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na semana passada.