O exercício da atividade médica não é mais a mesma que conhecemos quando crianças. Vamos conhecer como minimizar os riscos de uma condenação judicial.
Por muito tempo, o diagnóstico e prognóstico médico forma de natureza incontestável.
No entanto hoje, com a pulverização da informação, nem sempre de qualidade, essa relação ficou estremecida, e muitos pacientes já chegam ao consultório com verdades pré-estabelecidas e tratamentos sugeridos.
Situação essa que dificulta a formação de uma boa relação entre médico e paciente.
Contudo, a adoção de algumas práticas pode facilitar e diminuir as chances do cometimento de alguma falha ou erro.
Conheça 5 atitudes simples que podem auxiliar na segurança profissional:
1. ESTABELEÇA PADRÕES DE PROCEDIMENTOS
É importante definir um procedimento padrão para ser aplicado em determinados atendimentos, em casos como um desmaio de paciente, convulsão ou até mesmo risco de morte.
2. ADOTE CHECK-LISTS
Sugere-se a adoção de checklists para qualquer procedimento, até mesmo os mais simples, e que deve passar pelo exame de 2 pessoas. Isso evita que nas atividades corriqueiras seja esquecido algo relevante ao atendimento. Além de obedecer as regras LGPD.
3. ATENÇÃO AO PRONTUÁRIO
Muita atenção ao prontuário, ele deve ser preenchido de forma fiel, clara e legível. Deve-se ter atenção para que seja redigido em ordem cronológica atentando-se a todos os detalhes de respostas do paciente.
4. UTILIZE O TERMO DE CONSENTIMENTO
Esse é o mais recente instrumento dos profissionais da área da saúde, com ele é possível atestar que o paciente foi devidamente informado das questões que envolvam riscos ou consequências e alternativas. É utilizado principalmente em atos invasivos, ou que precisem de sedação.
5. TENHA SEMPRE UMA TESTEMUNHA
Propõe-se que o médico(a) faça os esclarecimentos necessários ao paciente, acompanhado por uma testemunha, que pode ser um assistente ou membro da equipe de enfermagem, que poderá ratificar que a anuência foi obtida de forma livre e esclarecida.
As dicas aqui elencadas podem a princípio parecer um pouco excessivas ou impossíveis de aplicar, contudo se forem transformadas em rotina poderão formar uma rede de proteção em torno do profissional médico(a), não apenas servindo como ferramenta preventiva como também poderá auxiliar em sua defesa em uma possível judicialização.
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