JI PARANÁ: Enchentes elevam risco de leptospirose; sete casos são confirmados

O risco de contágio pela leptospirose em Ji-Paraná (RO), município a pouco mais de 370 quilômetros de Porto Velho, aumenta ...

Por Assessoria

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O risco de contágio pela leptospirose em Ji-Paraná (RO), município a pouco mais de 370 quilômetros de Porto Velho, aumenta durante o período de enchentes por causa das fortes chuvas. Segundo a assessoria da prefeitura da cidade, nos primeiros dois meses do ano foram registrados 18 casos da doença. Sete deles foram confirmados.

Nesta segunda-feira (25), a prefeitura divulgou uma nota chamando atenção ao risco do contato com a água resultante dos alagamentos provocados pelas chuvas.

Segundo o comunicado feito por meio da Secretaria Municipal de Saúde, a população tem sido orientada sobre as doenças transmitidas por meio da água contaminada com ênfase à leptospirose.

Ainda conforme a assessoria, a prefeitura de Ji-Paraná está realizando treinamentos sobre a doença junto aos servidores de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). A intenção é que os profissionais orientem a população e intensifiquem os diagnósticos precoces.

O município também está fazendo a entrega de hipoclorito de sódio para que a comunidade trate a água usada nas residências, principalmente nas áreas alagadas. A distribuição é feita em todas as UBS de forma gratuita.

Sobre os cuidados, a prefeitura ainda orienta à população que evite jogar lixo nas ruas, canais e rios. Não deixar crianças brincando na água de enchente e, caso tenha que ter o contato, fazer o uso de luvas e botas.

O que é a leptospirose?

A leptospirose é uma infecção transmitida pela urina de animais infectados por meio do contato com água ou alimentos contaminados.

Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça, sangramento, dor muscular, calafrios, olhos vermelhos e vômitos. Sem tratamento, pode causar danos renais e hepáticos ou até mesmo a morte.

Segundo a assessoria da prefeitura do município, os antibióticos combatem a infecção. Por isso é importante procurar o mais rápido possível uma UBS ou o hospital regional.

Fonte: Assessoria

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