EXCLUSIVO: Cadáver está apodrecendo em UPA de Porto Velho e família carente não pode fazer o enterro

Porto Velho, RO – O corpo de uma mulher – cujo nome e idade não foram revelados – está apodrecendo ...

Por Jornal Rondônia

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Porto Velho, RO – O corpo de uma mulher – cujo nome e idade não foram revelados – está apodrecendo cada vez mais na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona leste da Capital. O mal cheiro está se espalhando pela unidade de saúde, pois o corpo não recebeu os produtos para que mantenha a sua conservação.

As informações recebidas pela reportagem do Jornal Rondônia são de que a vítima morreu na por volta das 22h ontem (21), e desde então o corpo permanece trancado em uma sala na UPA. Os familiares da vítima são carentes e não tem condições financeiras de realizar o enterro. Eles buscaram ajuda na Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS). Atualmente, nos finais de semana o cartório que trata da central de óbitos no Município funciona no prédio da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (SEMUSB), porém, o cartório encontra-se sem sistema, não sendo possível a emissão de documentos para retirada do corpo na UPA, para que este seja encaminhado para a funerária e posteriormente o sepultamento ocorra.

A Prefeitura de Porto Velho presta o auxílio funerário aos familiares que não tem condições de pagar as despesas, vindo a cobrir os custos com caixão, transporte e taxa do cemitério. “Na situação em que está o corpo na UPA da zona leste, ele precisa ser conservado e este serviço custa em média R$ 1.000,00 (mil reais), e a Prefeitura não paga por isso” contou o denunciante.

A Tanatopraxia é o procedimento de preparação do cadáver para o velório ou funeral, assim o corpo não sofrerá, pelo tempo solicitado pelos familiares, as decomposições naturais. Um dos motivos da tanatopraxia é evitar que o cadáver se transforme em um perigo em potencial para a higiene e saúde pública.

A técnica consiste em injetar uma mistura de formol e fenol no cadáver forçando o sangue a sair do sistema circulatório. O fenol possui a propriedade de matar todos os micro-organismos presentes enquanto o formol, por sua vez, é um fixador de células que impede a decomposição. Este processo químico estabelece um ambiente ascético capaz de resistir a uma invasão microbiana.

A família aguarda um posicionamento por parte da Prefeitura do Município, para que os trâmites ocorram de forma mais rápida e os familiares possam dar o último adeus ao ente querido.

 

Fonte: Jornal Rondônia

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