Quadrilha que usa fotos de ministros para dar golpes pelo WhatsApp é alvo de operação

Em operação conjunta, PCDF e PCPE cumpriram três mandados de busca e apreensão contra grupo de estelionatários virtuais

Por Metrópoles

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quarta-feira (5/4), uma operação interestadual de combate a um grupo responsável por cometer estelionatos virtuais usando a imagem de presidentes de partidos políticos e ministros dos governos de Jair Bolsonaro (PL) e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Operação Shark Attack, em ação conjunta entre a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) e a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), identificou que os criminosos criavam perfis falsos no aplicativo de mensagens WhatsApp com fotos de diversos políticos do alto escalão de Poder Executivo. Por meio do esquema fraudulento, os infratores persuadiam as vítimas, em sua maioria integrantes de órgãos do governo, a transferirem valores, os quais eram distribuídos para outras contas.

De acordo com apurações realizada pelo site Metrópoles, entre as autoridades que tiveram a imagem usada, estão o senador Jaques Wagner (PT-BA); o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; e os ministros Carlos Lupi (Previdência), Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e Camilo Santana (Educação).

Itens apreendidos durante Operação Shark Attack – Divulgação/PCDF

 

Força-tarefa policial cumpre mandados judiciais nesta quarta-feira (5/4) – Divulgação/PCDF

 

Equipamentos eram usados em rede clandestina de distribuição de sinal – Divulgação/PCDF

Durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão, os policiais constaram que os criminosos agiam a partir de uma central de distribuição de sinal clandestina, em uma comunidade de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco.

Durante a operação, os policiais apreenderam diversos equipamentos de informáticos ligados à referida central de distribuição de sinal de internet pirata, os quais serão periciados. O principal suspeito da investigação fugiu.

Fonte: Metrópoles

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