Mulher e cão são atropelados em corrida na praia entre cavalos e motos

Cachorro morreu e a mulher ficou com o braço quebrado. Prefeitura decidiu fechar a praia após acidente

Por Metrópoles

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Uma mulher e um cachorro foram atropelados por pessoas em cavalos e motos em uma praia de Peruíbe, próximo à divisa com Itanhaém, no litoral de São Paulo. Eles participavam de uma corrida irregular quando atingiram a vítima e seu cão.

O acidente aconteceu no dia 5/12 na praia do Taniguá. No entanto, um vídeo do atropelamento começou a circular nas redes sociais nesta última semana do ano. Na imagem, é possível ver que os cavalos e as motos estão em alta velocidade na areia quando atingem a mulher e o cão.

Mulher cachorro atropelado praia peruibe sao paulo corrida moto cavalo

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A gravação mostra o cachorro entrando no meio da corrida e sendo atropelado pela motocicleta. O animal chega a gemer de dor. A mulher ferida fica caída no chão e é ajudada por pessoas que assistiam a corrida.

O motociclista também cai da moto. A vítima atropelada teve o braço quebrado, e o cachorro morreu, segundo o Conselho Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal de Peruíbe (Combem).

Problema antigo
Esse tipo de corrida irregular é comum na região, que faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) Marinha Litoral Centro e dá acesso a aldeias indígenas.

“O local tem sido palco da invasão por cavaleiros e cavalos, vindo em sua maioria de outras cidades da Baixada Santista, São Paulo e interior, realizando atividades ilegais de corridas”, explicou o secretário de Meio Ambiente de Peruíbe, Eduardo Ribas.

Após a repercussão do atropelamento, a praia foi fechada na última quarta-feira (29/12), segundo a prefeitura informou ao jornal.

Em outubro deste ano, a Secretaria de Defesa Social, Secretaria de Meio Ambiente e Polícia Militar de Peruíbe fizeram uma ação na praia do Taniguá para coibir as corridas de cavalos irregulares.

“Quando as operações de fiscalização e repressão não estão ocorrendo, os transgressores invadem a praia e promovem as atividades”, lamentou Eduardo Ribas.

Denúncia
Segundo a presidente do Combem Mari Polachini, o atropelamento não chegou a ser registrado como boletim de ocorrência na polícia, já que a atividade que acontecia era ilegal. Ela disse para a reportagem que essas corridas irregulares são denunciadas há anos.

“Esses eventos com cavalos acontecem há dez anos naquela praia. Há três anos entramos com representação no Ministério Público denunciando a situação. Alguns eventos são grandes e entram com ônibus lá dentro. Já houve mortes de cavalos e aplicam injetáveis nos animais”, denunciou.

Fonte: Metrópoles

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