A menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, foi encontrada morta na tarde de domingo (29) no Parque Anhanguera, localizada na região de Perus, na Zona Norte de São Paulo, após desaparecer em uma festa que era realizada em um Centro Educacional Unificado (CEU) municipal na região.
A garota fazia tratamento para autismo há um ano e foi encontrada dependurada por uma tira amarrada no pescoço em uma árvore. Segundo o boletim de ocorrência, o rosto apresentava mancha de sangue que cobriam toda a face e algumas lesões nos ombros.
O corpo da menina era velado por volta das 12h no Cemitério Municipal de Perus. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, investiga o caso e procura o assassino.
Em depoimento à polícia, a mãe de Raíssa, Vânia, contou que levou a garota o irmão mais novo para uma festa no CEU Anhanguera, por volta das 12h. A mãe deixou a filha no pula-pula enquanto foi buscar pipoca para o outro filho. O local estava cheio de crianças e brincadeiras. Mas, quando a mãe voltou, não a encontrou mais.
A gestora do CEU procurou a criança em todos os locais e pediu apoio para os visitantes.
Segundo o boletim de ocorrência, às 14h um adolescente de 12 anos encontrou a menina amarrada em uma árvore dentro de uma área reservada a funcionários do parque, localizada a 2 quilômetros do CEU onde ocorria a festa.
A garota morava no bairro Morro Doce, ao lado do CEU, desde 2017.
A assistente social que fazia o tratamento de Raíssa no Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência, Joice de Souza, disse que a garota era tímida, mas, com o tratamento, havia melhorado o comportamento, estando mais emotiva e falante.
A família diz que a menina não dava confiança para adultos que não conhecia. “Ela era introvertida, não era de se comunicar, mas quando ela se sentia bem, ela falava”, diz a prima de Raíssa, Alessandra Correa da Silva.