Um incêndio, supostamente criminoso, na noite de domingo (28), tomou conta da casa da mãe de Jonathan Nicolas Duarte, de 20 anos, preso por estuprar e assassinar a menina Natalya Bianca Lima Gonçalves, 8 anos, em Sorriso (400 km da Capital). Entenda o caso!
A família já tinha deixado a residência por motivos de segurança desde a última semana, após um familiar avisar que ameaças estariam chegando via WhatsApp, com mensagens dizendo que a casa da família seria incendiada ou ainda que algum parente do estuprador seria pego, como vingança do crime de Jonathan.
De acordo com a Polícia Civil do município, populares teriam visto o fogo tomando conta da casa e aciononaram o Corpo de Bombeiros. Veja mais!
Vizinhos teriam ajudado a conter as chamas, que poderiam ter atingido proporções maiores, o que porderia danificar casas que dividem terreno com a residência incendiada.
Um dos vizinhos teria quebrado o telhado da casa, retirado peças de roupa para evitar que o fogo se alastrasse mais rápido.
Entenda
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Os bombeiros conseguiram conter o fogo de forma rápida, em mais ou menos 10 minutos, mas a casa ficou bastante danificada pelo fogo. Um colchão, um fogão, além de cômodos queimados e bolsa com vários documentos pessoais que ainda estavam na casa foram perdidos.
De acordo com o Delegado André Ribeiro, da Delegacia de Sorriso, hoje a dona da casa deve ser ouvida para ser registrado o boletim de ocorrência e tomada as medidas necessárias.
A Polícia Civil investiga o caso. Entenda o caso!
Estupro e assassinato
O crime bárbaro, que chocou a cidade, aconteceu na madrugada do dia 18.
A criança morava com mãe, mas na noite do crime, estava sozinha, enquanto ela trabalhava. A mulher contou que ao chegar em casa percebeu que a filha estava desacordada e tinha sofrido uma convulsão. A menina foi levada às pressas ao Hospital Regional de Sorriso, onde a equipe médica fez manobras de ressuscitação durante 45 minutos, mas a garota não respondeu aos procedimentos e então foi confirmada a morte.
O médico do hospital acionou o Instituto de Medicina Legal (IML) para necropsia com objetivo de descobrir a causa da morte. Na manhã de quinta-feira (18), o legista comunicou o delegado da Polícia Civil, André Eduardo Ribeiro, informando que a criança apresentava sinais de abuso sexual bem como indícios de morte violenta.
Foram identificados três possíveis suspeitos e um deles apresentou contradições nas declarações. Tratava-se de Jonathan Nicolas Duarte, que mora nos fundos da casa da vítima. Veja mais!
O estuprador contou aos policiais que naquela noite, por volta das 20 horas, teria ido dormir e não mais saído de casa. No entanto, um amigo dele, que divide o mesmo quarto falou que ambos teriam ficado à noite bebendo e por volta de 1 hora da madrugada, ele (Jonathan) saiu de casa e retornou 30 a 40 minutos depois, por volta das 2 horas.
Levado à delegacia, ele acabou confessando que durante a madrugada, após fazer uso de bebida alcoólica e droga, aproveitou que a vítima estava sozinha em casa e invadiu o local, asfixiou e a estuprou enquanto a criança dormia. Ele contou ainda que durante o estupro percebeu que menina não mais respirava e assim se vestiu deixou a casa e foi dormir.