Em contato com o jornal na manhã desta sexta-feira, 02, o pedreiro Adenilton Vivência dos Santos denunciou uma situação grave na Escola Municipal José Paulo Paes, construída recentemente no bairro Moysés de Freitas, em Vilhena.
O construtor de 46 anos contou que as filhas gêmeas, de 05 anos, que estudam no colégio, se queixaram várias vezes que estavam levando choques num dos brinquedos da instituição.
O próprio Adenilton foi ao local e constatou que um escorregador de plástico usado pelas crianças estava realmente disparando uma descarga elétrica. “Eu estava de chinelo e numa área seca, e senti o choque, que é forte. Imagine crianças numa área molhada…”, questionou.
O pedreiro disse ter alertado a diretora, mas ela teria dito que outros eletricistas também foram à escola e disseram que o choque era normal, pois se tratava de “um atrito”.
Inconformado, Adenilton proibiu as filhas de usarem o escorregador, e revelou que outras mães de alunos já têm ciência do problema. “Fiz curso de eletricista e, sinceramente, não é comum corrente elétrica passar por material plástico”, explicou, alertando publicamente para um problema que pode acabar em tragédia.