Na próxima segunda-feira 09.11, as entidades representativas da saúde estadual (Sindsaúde, Simero, Sintraer, Sinfar, e Sinderon) estarão reunidos em assembleia geral dos servidores na capital e interior do Estado para votar o indicativo dos trabalhadores da saúde por tempo indeterminado.
A votação do indicativo teve como causa a total incapacidade do Governo de Rondônia em cumprir compromissos acordados com os trabalhadores. As assembleias acontecerão na segunda-feira 09.11, às 8h em frente ao Hospital e nas regionais do interior do Estado, e às 10h em frente ao João Paulo II.
Em janeiro 2020, o Governador de Rondônia MARCOS ROCHA pediu aos líderes sindicais O prazo de 180 dias para entregar o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Trabalhadores, revisado e pronto para encaminhá-lo à Assembleia Legislativa, onde seria aprovado. Passado mais de dez meses, o Governo Marcos Rocha vem protelando o envio do PCCR parar aprovação do Legislativo.
Nesta terça-feira 03.11, mais uma reunião foi marcada pelos representantes do Governo de Rondônia com os líderes sindicais e, para surpresa nada foi apresentado aos trabalhadores. Os sindicatos, em sinal de protesto se retiraram da sala de reunião, num sinal de protesto contra a atitude omissiva dos representantes do Governo do Estado.
Os líderes sindicais entendem que nada justifica a protelação, pois o Governo Marcos Rocha contratou uma empresa para revisar o PCCR e ainda assim não foi capaz de concluir os trabalhos de estudo de impacto em folha.
Segundo os representantes sindicais, a greve é o último recurso que resta aos servidores para sensibilizar o Governo Marcos Rocha a apresentar a proposta de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), que está defasada há quase duas décadas.
Na reunião estavam presentes o secretário estadual de saúde, Fernando Máximo, além de representantes da Astec/Sesau, Procuradoria Geral do Estado, Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog).
A desídia do Governo Marcos Rocha com a revisão do PCCR demonstra antipatia à valorização do servidor estadual da saúde. Mais de quarenta servidores já vieram a óbito por Coronavírus, infectados dentro das unidades.
Não é mais possível aguentar tanta omissão de uma administração que tem se demonstrado cada vez mais distante do servidor. Por isso, a greve é a única ferramenta capaz de buscar o entendimento necessário para se restabelecer o direito da coletividade.