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Brasil quer se consolidar como polo global na produção de vacinas com RNA mensageiro

Ministro da Saúde reforça parcerias com Fiocruz, Butantan e países do Brics para desenvolver nova plataforma de imunizantes

Por Jornal Rondônia

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   O Brasil quer se tornar um dos polos mundiais de produção de vacinas com tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), segundo afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (17), durante coletiva de imprensa na 15ª Reunião de Ministros da Saúde do Brics.

A tecnologia, que ganhou notoriedade durante a pandemia da covid-19, é reconhecida pela rapidez no desenvolvimento e eficácia contra novos patógenos. “São vacinas que mostraram uma qualidade impressionante pela sua capacidade de se adaptar rapidamente a vírus emergentes”, disse Padilha.

O ministro destacou o fortalecimento de parcerias com a Fiocruz e o Instituto Butantan como principais pilares nacionais para desenvolver e fabricar esse tipo de imunizante. Além disso, o Brasil mantém alianças estratégicas com países do Brics, como China, África do Sul, Rússia e Índia.

Durante a visita do presidente Lula à China, foi firmada uma parceria com empresas produtoras de vacinas mRNA, com o objetivo de transferir tecnologia e acelerar a produção nacional.

Críticas ao governo dos EUA

Durante a coletiva, Padilha também criticou o atual governo norte-americano, presidido por Donald Trump, por romper contratos relacionados à produção de vacinas mRNA. Segundo ele, essa decisão prejudica o avanço da ciência e o acesso global a vacinas de ponta.

“É absurda essa postura de cancelar contratos já firmados e cortar recursos de universidades que estudam essa tecnologia”, afirmou.

Padilha destacou que, enquanto os Estados Unidos reduzem investimentos, o Brics aposta na ciência, inovação e desenvolvimento de novas plataformas vacinais com recursos próprios.

“O Brasil quer ocupar esse espaço das novas plataformas de vacina e vai ocupar, graças também à articulação internacional no âmbito do Brics”, concluiu o ministro.

O que são vacinas com RNA mensageiro?

Segundo o Ministério da Saúde, vacinas de mRNA ensinam as células do corpo a produzir uma proteína específica, que aciona uma resposta imunológica. Esse processo não altera o DNA, não interfere no sistema reprodutivo e não deixa resíduos permanentes no organismo.

A tecnologia é considerada segura, moderna e promissora, com grande potencial para enfrentar futuras pandemias e doenças emergentes.

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Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Fonte: Jornal Rondônia

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