O boletim epidemiológico divulgado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) indica que cerca de 40 municípios do estado estão enfrentando um surto de dengue, enquanto outros 10 estão em alerta para a doença. Até o dia 26 de janeiro de 2024, foram confirmados 276 casos de dengue, 1 de Chikungunya e 1 de Zika Vírus.
Os municípios em alerta são:
- Alto Paraíso;
- Buritis;
- Costa Marques;
- Gov. Jorge Teixeira;
- Machadinho d’Oeste;
- Nova União;
- Porto Velho;
- Teixeirópolis;
- Urupá.
Apesar do aumento de casos em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram registrados 2875 casos e sete mortes, a Agevisa destaca que houve uma redução. A situação é preocupante, e a população é incentivada a adotar medidas de prevenção.
Os municípios em surto de dengue incluem:
- Alta Floresta d’Oeste;
- Alto Alegre dos Parecis;
- Alvorada d’Oeste;
- Ariquemes;
- Cabix;
- Cacaulândia;
- Cacoal;
- Campo Novo de Rondônia;
- Candeias do Jamari;
- Cerejeiras;
- Chupinguaia;
- Colorado do Oeste;
- Corumbiara;
- Cujubim;
- Espigão d’Oeste;
- Guajará-Mirim;
- Itapuã do Oeste;
- Jaru;
- Ji-Paraná;
- Ministro Andreazza;
- Mirante da Serra;
- Monte Negro;
- Nova Brasilandia;
- Nova Mamoré;
- Novo Horizonte do Oeste;
- Parecis;
- Pimenta Bueno;
- Pimenteiras do Oeste;
- Presidente Médici;
- Primavera de Rondônia;
- Rio Crespo;
- Rolim de Moura;
- Santa Luzia d’Oeste;
- São Felipe d’Oeste;
- São Francisco do Guaporé;
- Seringueiras;
- Theobroma;
- Vale do Anari;
- Vale do Paraíso;
- Vilhena.
O Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa/LIA) destaca que os principais locais de reprodução do mosquito são caixas d’água, depósitos móveis e fixos, pneus, recipientes plásticos, latas, sucatas, entulhos e depósitos naturais. A população é aconselhada a eliminar recipientes que acumulem água para prevenir a proliferação do mosquito.
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, dores nas articulações e dor no fundo dos olhos. Em caso de apresentação desses sintomas, é recomendado procurar uma unidade de saúde. A ocorrência de óbitos e casos graves deve ser comunicada à coordenação estadual em até 24 horas para monitoramento e análise epidemiológica.