Na noite desta quarta-feira (16), o que era para ser mais uma noite de trabalho na já sobrecarregada UPA Sul virou palco de gritaria, ameaças e claro um espetáculo lamentável protagonizado por ninguém menos que o vereador Marcos Combate. Tudo começou quando um cidadão, incomodado com os trâmites burocráticos previstos nos protocolos de atendimento, resolveu partir para o ataque verbal contra os profissionais da saúde, xingando e ameaçando servidores que apenas cumpriam suas funções.
Diante da confusão, a equipe da UPA agiu com responsabilidade e acionou a Polícia Militar. Mas como a arrogância não tem limites, o cidadão resolveu recorrer a uma velha prática rondoniense: chamou o “vereador resolve tudo”, aquele que acredita que mandato é sinônimo de passe livre para atropelar qualquer norma. E lá foi Marcos Combate cumprir seu papel recorrente de gerar tumulto onde deveria haver respeito.
Sem papas na língua e com um histórico de confusões em outras secretarias, o vereador, segundo relatos de testemunhas, tentou usar seu cargo de forma indevida para pressionar os servidores públicos, como se isso fosse parte do seu ofício. Em vez de buscar soluções estruturais para a saúde municipal, optou pela via mais fácil (e populista): gritar mais alto e deslegitimar o trabalho alheio.
Condutas autoritárias não são política pública
A atuação de Marcos Combate é um retrato fiel do tipo de político que acredita que autoridade se impõe no grito, na presença teatral e na ameaça velada — ou explícita. Em vez de legislar com seriedade ou fiscalizar com responsabilidade, prefere colecionar episódios de desrespeito a quem trabalha no front do serviço público.
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