O Sindicato dos Servidores do Departamento de Estradas e Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia – SINDER-RO, entidade sindical que representa os servidores do Departamento de Estradas e Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia – DER-RO, anunciou nesta terça-feira (20), um ato de paralisação geral da categoria, em todas as residências do Estado.O ato de paralisação, de acordo com o presidente da entidade sindical, Francisco Vicente de Souza, está programado para o dia 6 de março, caso não seja enviada à Assembleia legislativa de Rondônia, em tempo hábil, mensagem referente ao projeto de realinhamento de produtividade dos trabalhadores, para apreciação e votação.
Apoio dos deputados
Ainda segundo o presidente do SINDER-RO, alguns parlamentares que demonstram apoio à categoria, aguardam o envio da mensagem do Governo para votação do projeto, apreciação que está programada para o próximo dia 22, na Casa de Leis.
Defasagem
“Após várias tentativas de negociação e promessas do Governo do Estado, para realinhar os valores da produtividade da categoria, nada foi resolvido e os trabalhadores continuam arcando com os prejuízos. A defasagem em seus proventos já ocorre há mais de 4 anos”, informou o presidente da entidade sindical.
“O anteprojeto foi elaborado e enviado a Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão – SEPOG, onde está parado. A proposta de realinhamento não causou nenhum impacto ou prejuízo financeiro na folha de pagamento do Governo, segundo os técnicos do setor. O que falta agora é ser enviado para apreciação”, afirmou Francisco Vicente.
“Os servidores já perderam a conta de seus prejuízos, por causa dessa defasagem e descaso do Governo com os trabalhadores do DER”, protestou o presidente da entidade.
O presidente do SINDER, alertou ainda:
“Uma paralisação dos trabalhos essenciais do DER-RO, por mínima que seja, acarretará em prejuízos econômicos e sociais em todo Estado e afetará principalmente os agricultores e produtores rurais que necessitam de estradas em boas condições de trafegabilidade para escoar suas produções. Além disso, uma greve promovida pela categoria, trabalhadores que são vitais para o desenvolvimento do Estado, causará também prejuízos para os setores da saúde, educação, segurança e infraestrutura, gerando impacto social negativo para a população”.
Servidores não querem aumento, mais salários justos
“Não estamos pedindo muito. Nem queremos aumento, mas o que é justo. O que a categoria anseia é que o salários dos trabalhadores, voltem, ao menos, a ser equiparados aos ganhos de 2011, quando os servidores tinham salários e benefícios mais justos as suas funções exercidas”, denunciou Schimit Patroleiro, delegado da 12ª Regional do DER, em Jaru.