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Presidente Lula cancela vinda a Rondônia para acompanhar funeral do Papa, e deixa senador Confúcio a ver navios

Nos bastidores da política, decisão é vista como desprestígio ao estado e ao senador do MDB

Por Jornal Rondônia

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suspendeu oficialmente a visita que faria a Rondônia nesta quinta-feira (24) para acompanhar o funeral do Papa Francisco I, com quem mantinha uma relação próxima e a quem tratava como conselheiro e amigo pessoal. A decisão pegou mal nos bastidores da política rondoniense — especialmente para o senador Confúcio Moura (MDB), que teria articulado pessoalmente parte da agenda presidencial no estado.

Com o cancelamento, Lula deixa Rondônia mais uma vez fora dos holofotes e reforça o sentimento de isolamento político que já ronda a bancada federal. Confúcio, que esperava capitalizar a visita como símbolo de prestígio e influência em Brasília, ficou literalmente a ver navios. Entre aliados, a situação foi tratada com constrangimento; entre adversários, virou motivo de chacota.

“É como se Rondônia fosse sempre um detalhe esquecível no mapa federal”, comentou um interlocutor que preferiu não se identificar. A ausência de Lula no estado, segundo ele, revela não apenas uma quebra de expectativa, mas uma possível demonstração de que, para o Planalto, a presença em Rondônia pode ser facilmente adiada — ou sequer priorizada.

A assessoria da Presidência informou que uma nova data será marcada para os compromissos na região. No entanto, sem previsão concreta, a promessa soa mais como protocolo do que como prioridade.

Enquanto isso, o senador Confúcio, que já não figura entre os protagonistas da política nacional, vê sua influência minguar ainda mais. O episódio alimenta críticas sobre a falta de representatividade efetiva de Rondônia junto ao Governo Federal e reforça a percepção de que o estado continua distante das decisões estratégicas do país.

Se o senador esperava reforçar sua imagem com a visita presidencial, o tiro acabou saindo pela culatra. E, com isso, Rondônia — mais uma vez — é deixada em segundo plano.

Fonte: Jornal Rondônia

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