O presidente da Fundação Cultural de Cacoal (Funccal), Emanuel Vicente Shwantes Alves, e mais quatro servidores comissionados foram afastados preventivamente pela Corregedoria Geral e proibidos de frequentar o órgão e ter acesso aos sistemas de dados. Uma comissão administrativa formada apenas por servidores de carreira foi criada para apurar os danos causados por esse grupo ao erário e exigir a eventual devolução dos recursos públicos. A decisão foi publicada no Diário Oficial dos Municípios e é assinada pelo corregedor-geral Aidevaldo Marques da Silva.
A Corregedoria acatou as informações preliminares no Processo 624/2018 e em razão dos fortes indícios de corrupção decidiu afastar os cinco servidores. As acusações e a posterior investigação estão em sigilo. Os documentos foram encaminhados ao Ministério Público para sanções penais.
Foram afastados o presidente da Funccal, Emanuel Vicente Schwantes Alves; a chefe de Coordenação de Produção Artística, Pety Cristine Zacheu Martins; a chefe de Coordenação Geral, Jheniffer de Souza Mariano; o diretor de Museu, Izaias da Silva Ramos; e a chefe de Coordenação de Controle Interno, Wollydioana Rodrigues Colombi Guimarães. Segundo o corregedor, os servidores foram afastados para “evitar influência na apuração relativa ao Processo Administrativo Disciplinar “.
A comissão é formada pelos servidores estatutários Caio Raphael Ramalho (presidente), Márcia Regina Araújo Pires e Jaqueline Brandelero Gois e terá 90 dias para apresentar suas conclusões.