Há uma semana bairros do segundo distrito de Ji-Paraná estão sofrendo com a falta de água. O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes, usou a tribuna da Casa para cobrar uma solução definitiva da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd). O parlamentar entende que não há desculpas para o racionamento, uma vez que o Governo Federal firmou convênio no valor de R$ 36 milhões para construção de novas redes e adutora, iniciada no ano passado.
Essa semana, Laerte Gomes lembrou que a Assembleia Legislativa aprovou a criação de 6 cargos comissionados para a Caerd. No governo passado, houve uma grande discussão e até a Justiça mandou exonerar todos os nomeados por causa do atraso de 3 meses na folha dos estatutários. A Assembleia só aprovou porque a Caerd precisa de profissionais na área do Direito. “Tudo que foi pedido nós aprovamos, agora não podemos ficar assistindo passivamente nossa população tomar prejuízo por falta de água. Até o comércio já está sofrendo com a escassez de água”, criticou.
Onde a água chega em Ji-Paraná, o fornecimento dura poucas horas. A população é obrigada a se adequar a um rodízio. Segundo a imprensa local, os moradores do segundo distrito e dos bairros mais altos do município são os que mais sofrem com o desabastecimento.
Ciente desses problemas, Laerte registrou seu repúdio a Caerd. E senão bastasse a falta de água, a população de Ji-Paraná também sofre com a falta de energia. Em discurso, Larte criticou a atuação da Energisa e exigiu serviços mais rápidos, a exemplo da antiga Ceron que utilizava carros novos e os trabalhadores eram equipados. Hoje a nova concessionária usa carros velhos e seu pessoal não está adequado ao serviço.