Lula responde à possível taxação de Trump e promete reciprocidade nas tarifas comerciais

Lula reforça compromisso de defesa dos interesses comerciais brasileiros e destaca a importância da reciprocidade nas relações econômicas com os Estados Unidos.

Por Jornal Rondônia

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Em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a possibilidade de uma nova rodada de tarifas comerciais impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caso este retorne à presidência. Lula afirmou que, se isso ocorrer, o Brasil reagirá de forma proporcional, adotando medidas comerciais semelhantes.

“Se ele taxar, nós vamos taxar”, declarou o presidente, deixando claro que o governo brasileiro não permitirá barreiras comerciais sem uma resposta equivalente. A declaração de Lula surge em meio a um cenário de tensões comerciais globais, em que a política de tarifas tem se mostrado um ponto de confronto entre nações.

O comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos é de extrema importância para ambos os países. Os EUA são o segundo maior destino das exportações brasileiras, ficando atrás apenas da China. Em 2023, o fluxo comercial entre as duas nações alcançou a cifra de US$ 75 bilhões, consolidando os Estados Unidos como o terceiro maior fornecedor de produtos estrangeiros para o mercado brasileiro.

A ameaça de tarifas comerciais, se confirmada, teria impacto direto em uma ampla gama de setores, desde a indústria de commodities até produtos manufaturados. O Brasil, por sua vez, tem se mostrado disposto a adotar estratégias para proteger seus interesses econômicos, reforçando a importância de uma política externa que equilibre os interesses comerciais com a busca por soluções diplomáticas.

A resposta de Lula é um indicativo de que o Brasil está atento às movimentações do mercado global e preparado para adotar medidas para manter o comércio com os Estados Unidos de forma equilibrada e justa. A situação continua a ser acompanhada de perto pelos setores econômicos e diplomáticos de ambos os países.

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Fonte: Jornal Rondônia

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