Na manhã desta terça-feira (13), o presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), se reuniu com dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro (Seeb-RO) que o procuraram para pedir apoio quanto ao novo plano de reestruturação da Superintendência do Banco do Brasil em Rondônia.
O presidente recebeu o presidente do Seeb, José Pinheiro, a secretária geral do sindicato, Ivone Colombo e o presidente da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CN), Cleiton dos Santos.
“Essa medida, drástica e imediata, representa graves prejuízos ao Estado. O fechamento da superintendência em Rondônia, bem como a reestruturação das agências em vários municípios, diminuirá o nível das unidades para Posto de Atendimento (PA), com a significativa redução na quantidade de funcionários, dentre outras consequências para a população”, afirma os dirigentes.
O comunicado da diretoria do Banco do Brasil foi feito no último dia 5 de agosto, quando a instituição apresentou um plano de reestruturação para todo o país, constando nele, o encerramento das atividades da superintendência em Rondônia.
“Eles vieram buscar o apoio da Assembleia Legislativa para que possamos intervir junto ao banco e pedir que a instituição suspenda e reveja a redução da estrutura no Estado, que prevê o encerramento das atividades da agência em Rondônia e a centralização em Manaus. Isso seria muito prejudicial, tanto para o setor produtivo, nas questões referentes a crédito, microcrédito e o setor rural como um todo, quanto para os Poderes que detém contas no Banco do Brasil”, ressaltou Laerte Gomes.
O presidente da Assembleia se comprometeu, juntamente com os demais deputados da Casa, a manter contato com a bancada federal e com o presidente da República para evitar que o fechamento aconteça em Rondônia.
“Somos o Estado que mais cresce na região Norte, donos de um potencial produtivo gigante, em plena expansão e não podemos abrir mão da superintendência aqui em Rondônia. Os deputados estaduais irão divulgar nota de repúdio contra essa postura do Banco do Brasil, aliás, considerada uma ação sem justificativa prévia e sem qualquer debate com a sociedade e autoridades”, enfatizou o presidente Laerte Gomes.