Submissos, é a definição que foi dada pelo presidente Associação em Defesa dos Direitos e Garantias do Povo de Rondônia – ADORO, Jesuíno Boabaid, para definir os 21 vereadores de Porto Velho que se calaram em uma fidelidade canina ao prefeito Hildon Chaves após o desumano e absurdo aumento do IPTU da população.
“Exerci mandato legislativo em duas oportunidades, e a população sabe que jamais me rebaixei à um papel de vassalo do poder Executivo, virando as costas para o interesse do bem comum, o que esses vereadores estão fazendo é vergonhoso para o parlamento e maldoso com o portovelhense, se calar perante um absurdo desse”, afirmou Jesuíno Boabaid.
Ainda segundo Jesuíno Boabaid, grande parte dos vereadores vieram de origem humilde e sabem o quanto é difícil para um trabalhador ou até mesmo um empresário manter suas contas em dia e agora foram “presenteados” com aumentos que chegam a 600% do preço do IPTU cobrado há um ano atrás.
“Eu sei o que é ser de uma família que precisa escolher qual conta do mês vai pagar para não faltar comida em casa, parece que para o prefeito e vereadores de Porto Velho essas pessoas não existem, esse aumento pegou todos de surpresa e está deixando a população desesperada”, relatou Jesuíno Boabaid.
Até o momento nenhum vereador se manifestou contrário ou ao menos apresentou qualquer questionamento à Hildon Chaves sobre essa “facada’ enfiada no bolso do cidadão portovelhense, o pior, eles permanecem de joelhas e pedindo a benção da gestão municipal.
“Com esse posicionamento, os vereadores de Porto Velho desvirtuam a missão fundamental de um Parlamento Mirim, a de proteger os direitos dos cidadãos de sua cidade, sendo a voz de quem não pode ser ouvido”, falou Jesuíno Boabaid.
Já que os gritos de protesto da população não ecoam o suficiente para chegar aos ouvidos dos vereadores contra o aumento enfadonho do IPTU, o presidente da ADORO já garantiu que está estudando o caso para buscar uma solução via judicial para barrar o aumento.
“Essa atual legislatura ainda goza de mais de dois anos, enquanto isso o povo continua sangrando”, finalizou Jesuíno Boabaid.