Após ir duas vezes consecutivas para o segundo turno (2014 e 2018) na peleja ao Governo de Rondônia, o ex-senador Expedito Júnior (PSD) parece ter desapegado do sonho de comandar o CPA.
A sua saída do PSDB mostrou que a sua oportunidade foi dada e que ele não estava mais nos planos dos tucanos de Rondônia para a corrida ao executivo em 2022.
Expedito estagnou em seu reduto eleitoral. Ele possui muitos eleitores fiéis, mas não o suficiente para sagrar-se governador, agora terá que pôr à prova sua força em uma quase certa disputa ao Senado.
O problema é que neste pleito só tem uma cadeira disponível e fortes nomes rodeando o duelo com Expedito, entre eles, Jaqueline Cassol (PP) e Jaime Bagatoli (SEM PARTIDO), que devem trazer uma forte campanha ao Senado e dentro dos redutos de Expedito no interior do Estado.
Ainda não se sabe se o PSDB, legenda que Expedito mandou e desmandou durante mais de uma década, terá um grupo de apoiadores do ex-senador. O que se sabe é que se perder mãos uma, ele começará a perder vertiginosamente sua força política, já que candidatos queimados nas urnas costumam focar isolados ao longo das eleições, um exemplo é o ex-campeão de votos Valdir Raupp.
O fato é que esse pleito mostrará quem será o político Expedito Júnior nos próximos anos, um poderoso puxador de votos ou um sequencialmente derrotado eleitoral.