O deputado Jesuíno Boabaid (PMN), em pronunciamento na terça-feira (25) destacou a falta de gestão da Sesau quanto a construção do novo hospital de urgência e emergência da capital. Lamentou o não cumprimento do acordo por parte da Santo Antônio Energia (SAE) quanto ao pagamento da indenização e a retirada do direito do voto em trânsito de militares em Rondônia.
O parlamentar falou sobre a reunião que manteve na Secretaria de Estado de Finanças (Sefin) sobre o Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro). A obra do hospital que esteve embargada por muito tempo, agora se encontra paralisada por inoperância da Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) informou o Jesuíno.
Boabaid disse que é inoperância da secretaria, pois havia recurso do governo federal a juro de 2% ao ano e por falta de pessoas capacitadas, comprometidas, o valor que deveria ser emprestado de R$ 70 milhões para sua construção, não haverá.
Com isso, ressaltou Jesuíno, “sem esta obra o povo de Rondônia e da capital fica a mercê do João Paulo II”, que para o deputado já deveria estar fechado. O parlamentar fez um adendo parabenizando os servidores que lá trabalham, “mas o espaço físico não comporta mais nada”.
No entanto, enfatizou que se vê projetos de vários milhões sendo remanejados e aprovados pela ALE, mas nada para o Heuro. “São promessas e promessas e nada é cumprido”, disse Boabaid.
O deputado lembrou as obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Zona Sul de Porto Velho. “Desafiei desde as audiências realizadas em 2015 que não iriam fazer. E tem povo dizendo que as coisas andam bem. Tem de falar a verdade”, enfatizou.
Jesuíno destacou também o projeto que estava pautado que iria extinguir e revogar legislações, que tratam sobre autorização dos lagos das usinas de Santo Antonio e Jirau.
Segundo ele, o caos é visível nas vilas afetadas pelos lagos das usinas. “Eles querem calar as comunidades com os prometidos R$ 30 milhões para Jacy-Paraná (distrito de Porto Velho) e R$ 51 milhões (R$ 1 milhão a cada um) para os demais municípios”, disse o parlamentar.
“Vou manter meu voto pela extinção das leis que estão vigorando e eles que entrem com ações no Supremo, onde quiserem, mas precisamos ser respeitados”, afirmou Boabaid.
O parlamentar argumentou que a população precisa ser respeitada pelas usinas e por isso pediu o voto sim dos parlamentares, pela extinção de todas as benesses das usinas, revogando também as onze áreas de preservação.
Por último, pediu ao comando da Polícia Militar para que seja dado o direito aos militares o direito do sufrágio, de votar, que foi dado por lei, através da minirreforma para voto em trânsito.
“Hoje fiquei sabendo que mais de 200 militares não poderão exercer seu direito ao voto em trânsito, direito de cidadão”, enfatizou Jesuíno.
Disse que entrará com ação no TRE-Rondônia para o cumprimento da Lei. Não podemos permitir que pessoas sejam tolhidas do direito ao voto. “Peço ao comando que reveja a situação e não tire o direito consagrado em lei”, concluiu Jesuíno Boabaid.