O deputado estadual José Geraldo Santos Alves Pinheiro, popularmente conhecido como Geraldo da Rondônia (PSC), sofreu, nesta sexta-feira (10), mais uma derrota em uma Reclamação ingressada no STF, que tenta reverter a condenação aplicada pelo juízo da 1ª Vara Criminal do Município de Ariquemes, que culminou na suspensão dos direitos políticos, pois o Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux negou a liminar, mandando somente citar o juízo de Ariquemes, para se manifestar a respeito da petição do deputado estadual condenado.
A decisão do trânsito em julgado foi publicada no dia 12/10 pelo Supremo Tribunal Federal – STF, quando tornou Geraldo da Rondônia réu sendo condenado a três anos, sete meses e seis dias de reclusão, ficando substituída, por duas penas, a primeira em pagamento de pecúnia no valor de R$ 20.000,00 em favor da sociedade e a segunda a prestação de serviços à comunidade pelo tempo que durar a condenação.
Geraldo tenta, a todo custo, manter-se no cargo de deputado estadual, mesmo após diversos episódios vexatórios que mancham a imagem da Assembleia Legislativa de Rondônia. Há pouco mais de um ano, o Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (GAESF) e da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ariquemes, com apoio da Polícia Civil e da Secretaria Estadual de Finanças de Rondônia (Sefin), deflagrou a Operação Bonifrate.
Na oportunidade, os policiais cumpriram diversos mandados de busca e apreensão em residências e endereços dos envolvidos nos Município de Ariquemes, Guajará-Mirim, Porto Velho e Rio Crespo. A Operação Bonifrate teve como objetivo investigar a prática de crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa. Geraldo da Rondônia e alguns familiares eram os principais investigados na operação.
O grupo criminoso causou prejuízo de aproximadamente R$8 milhões aos cofres públicos através de sonegação fiscal. Insta salientar que Geraldo da Rondônia foi condenado a mais de três anos de prisão por sonegar mais de R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) em impostos estaduais.
