O deputado federal pelo estado de Rondônia, Coronel Chrisóstomo (PL), foi barrado na porta da Academia Nacional da Polícia Federal em Brasília (DF), onde iria visitar as mais de 600 pessoas que estão detidas no local acusadas de envolvimento nos atos terroristas ocorridos na sede dos Três Poderes neste último domingo (8).
Acompanhado por um grupo de congressistas bolsonaristas , entre eles, Bia Kicis (PL/RJ), Evair de Melo (PP/ES), Domingos Sávio (PL/MG) e Marcelo Álvaro (PL/MG), o deputado rondoniense esperou por mais de três horas e não conseguiu ter contato com os detidos.
No local, os deputados foram cobrados por algumas pessoas que perguntavam a eles se o ex-presidente Bolsonaro não iria se manifestar sobre essa situação.
A comitiva de deputados conseguiu falar com a direção da PF responsável pelo local e foram informados que os detidos estão sendo mantidos dentro dos padrões da dignidade humana, alimentados e com espaço para as suas necessidades.
De acordo com publicação feita pelo jornal “O Globo”, informações de bastidores coletadas dentro da Academia Nacional da Polícia Federal, os deputados foram impedidos de entrar porque existe a suspeita de que esses deputados teriam incitado os movimentos considerados antidemocráticos que culminaram nos atos de terrorismo deste último final de semana.
Uma comissão deve ser criada na Câmara dos Deputados Federais para que seja concedido o acesso ao local onde estão os detidos.