O vigilante Carlos Ernando do Nascimento, de 65 anos, baleado no rosto, durante um roubo, ocorrido em um super atacado, localizado na BR-364, em Porto Velho, e estava internado no Hospital João Paulo II, em estado grave, foi transferido para o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, onde deverá por mais uma cirurgia, segundo apurou o jornal.
O crime aconteceu no início da manhã do dia 13 deste mês, quando a vítima trabalhava fazendo a segurança do super atacado.
Segundo apurou o jornal, o paciente que passou dias em coma e que estava internado na UTI do Hospital João Paulo II, precisou ser transferido na última quinta-feira (24) para o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, onde deverá passar por uma cirurgia bucomaxilofacial. Esse procedimento será feito, devido o disparo de arma de fogo, efetuado pelo criminoso Pedro Henrique Borges de Oliveira, 18 anos, que acertou o rosto do trabalhador, durante o roubo.
O crime
No dia do roubo, Carlos Ernando estava trabalhando, quando foi abordado por Pedro Borges, que chegou armado no local e anunciou o roubo. A intenção do bandido, segundo a Polícia, era roubar a arma do trabalhador.
Conforme foi apurado pela Polícia, no momento em que o criminoso anunciou o assalto, a vítima teria reagido e trocou tiros com o bandido. Carlos foi atingido com um tiro no rosto, próximo da boca.
Na troca de tiros, Pedro Borges também foi ferido, mas conseguiu fugir levando a arma do vigilante e a motocicleta que a vítima usava para ir trabalhar.
Ao amanhecer, outro vigilante, que chegou no supermercado para trocar o plantão e encontrou Carlos Ernando caído no chão ensanguentado. Rapidamente, uma equipe do Samu foi acionada e o trabalhador foi levado em estado grave para o Hospital João Paulo II.
Após o crime, policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio, iniciaram as investigações e conseguiram identificar Pedro Henrique como o criminoso que invadiu o supermercado e baleou o vigilante.
Os policiais descobriram ainda, que Pedro Henrique estava internado no Hospital João Paulo II, recebendo atendimento médico por conta do ferimento sofrido durante a troca de tiros com o vigilante.
O delegado responsável pelo caso representou pela prisão o criminoso, que foi deferida pela justiça e cumprida pelos investigadores. Pedro Henrique ficou sob custódia do estado.
O caso segue em investigação.